terça-feira, 13 de novembro de 2007

Música

O Soundcloud na mira da falência

O Soundcloud pode estar com os dias contados. Alex Ljung, fundador e CEO do serviço de streaming de músicas, enviou uma carta aos acionistas da empresa pedindo que aceitem ou rejeitem até esta sexta-feira, 11 de agosto, uma nova rodada de investimento de US$ 169,5 milhões. Caso o pedido seja negado, no entanto, Ljung sugere que o Soundcloud não tem mais condições de continuar como negócio. A informação é do site Axios e de outros veículos da imprensa internacional.

A empresa do Soundcloud não passa por um bom momento:
Demitiu 173 pessoas em julho, o que equivale a 40% do quadro de funcionários.
E recebeu US$ 230 milhões em investimentos até 2016, mais um financiamento de dívida de US$ 70 milhões em 2017, e ainda assim luta para se monetizar e dar lucro.
Na avaliação do site TechCrunch, a negativa no financiamento forçaria a venda do Soundcloud, ação que sempre foi rejeitada por Ljung. Mas se não houver um comprador para o serviço, todo o acervo de músicas do Soundcloud poderia ser apagado. A plataforma é um dos principais destinos na internet para descobrir novos artistas e produtores de conteúdo em áudio.
Caso a rodada de investimento seja aceita, no entanto, Ljung deve deixar o cargo de CEO. Segundo o site Recode, os acionistas querem substituí-lo por Kerry Trainor, ex-CEO da plataforma de vídeos Vimeo.
Em 2014, o Soundcloud chegou a ser avaliado em US$ 700 milhões. Em 2016, lançou um novo serviço para tentar recuperar o espaço perdido para plataformas como Spotify, Apple Music e Deezer. A ideia do Soundcloud Go é juntar faixas e álbuns que já fazem sucesso ao acervo underground do site, um dos principais destinos na internet para descobrir novos artistas.

*Com informações do G1






QUARTA AUTORAL





Com o objetivo de valorizar a cultura regional, um bar de Ilhéus, na Bahia, lança um projeto inovador. 
Trata-se da Quarta Autoral.
Como o próprio nome já diz, a iniciativa visa divulgar obras apresentadas por seus próprios compositores, autores, escritores.

Este é o requisito é fundamental do projeto: todas as obras apresentadas devem ser de autoria do próprio artista. 

Tudo que for apresentado no espaço deve seguir esta regra básica. 

Os participantes apresentam suas músicas, poesias, cordel, performance teatral (curta). 


Os músicos e compositores Délio Santiago (à esquerda) e Sérgio Nogueira (à direita) fizeram uma incrível parceria em uma apresentação do Quarta Autoral
A direção do projeto convida alguns artistas para as apresentações mas o espaço é aberto para quem queira apresentar seu trabalho autoral (música, poema, cordel, etc).
As apresentações são realizadas de forma quinzenal (o próximo é dia 01/05/2013) no Borrachinha Bar (na Avenida Soares Lopes, 1496 - próximo ao Centro de Convenções), sempre das 19h às 21h.
Não há pagamento de ingresso ou couvert, pois os artistas se apresentam gratuitamente.
Na oportunidade, o público pode adquirir CDs e livros dos artistas participantes.
Vale a pena chegar um pouquinho mais cedo para garantir uma mesa pois o local fica lotado.

Não perca a oportunidade de conhecer um pouco mais da nossa cultura.






Música no Museu

Orquestra Sinfônica Brasileira faz apresentação
em homenagem ao projeto que completa 15 anos


Sempre em frente. Esse parece ser o lema do projeto Música no Museu, que conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet. 
Desde 1997, quando foi inaugurado, o projeto se expande, conquista novos públicos, novos espaços no Brasil e no exterior, e assim vai construindo sua história.

Para comemorar esses 15 anos de atividades ininterruptas, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) fará apresentação especial para homenagear o Música no Museu, no próximo dia 8 de novembro, às 20h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O programa terá a regência do maestro Leandro Carvalho e será composto por obras de Ludwig Van Beethoven (Abertura Leonore III, Op. 72b); Dimitri Cervo (Abertura 2012) e Heitor Villa-Lobos (Bachianas Brasileiras nº 4). 

Neste mês de novembro, no Rio, antes da apresentação da OSB, está programada, para o dia 2, a apresentação da música barroca francesa, na Igreja Santa Cruz dos Militares. O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, será exaltado com uma Congada, no Museu Carmem Miranda, apresentando-se a 1ª Escola de Congo de Urerê. Nos dias 22 e 23, na Academia Brasileira de Música, serão realizadas as finais do V Concurso Jovens Músicos, cujo vencedor se apresentará no dia 24, no Museu de Arte Moderna (MAM). 






Funarte lança video-documento do Projeto Pixinguinha

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lança, dia 21 de agosto, terça-feira, às 18h30, na Sala Sidney Miller, no Rio, o vídeo-documento Projeto Pixinguinha. Com 56 minutos de duração, o vídeo conta a história da criação e dos primeiros anos do Projeto em imagens, áudios e documentos digitalizados pelo Centro de Documentação e Informação em Artes (Cedoc) da Funarte. A partir do lançamento, ele ficará disponível no Portal das Artes, no endereçohttp://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes, para ser assistido em streaming, sem a possibilidade de download. O vídeo-documento Projeto Pixinguinha é uma realização do Brasil Memória das Artes – projeto de preservação e difusão do acervo da Funarte que conta com patrocínio da Petrobras, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Os internautas poderão reviver momentos marcantes do Projeto Pixinguinha, como as participações de Jackson do Pandeiro, João do Vale e Elizeth Cardoso, e assistir a depoimentos exclusivos, como o do poeta e produtor Hermínio Bello de Carvalho, um dos principais idealizadores do Projeto Pixinguinha, dos compositores João Bosco e Alceu Valença e da cantora Dóris Monteiro, todos participantes do Projeto em mais de uma temporada.
Além dos arquivos digitalizados e dos depoimentos exclusivos, o vídeo-documento recupera trechos da série de programas de televisão Pixinguinha 10 anos, produzida pela Funarte em comemoração à primeira década do Projeto Pixinguinha (1987), em parceria com a TV Educativa, que exibiu a série na época.
O Projeto Pixinguinha começou a circular pelo país em 1977, com espetáculos de música brasileira acessíveis às camadas populares. Proposta pela Sombras (Sociedade Musical Brasileira) e encampada pela então recém-criada Funarte, a iniciativa nasceu inspirada na série de shows Seis e Meia, que desde o ano anterior lotava o Teatro João Caetano, no Centro do Rio de Janeiro, com espetáculos às 18h30 e ingressos a preços populares.
Brasil Memória das Artes
No ar desde 2010, o projeto Brasil Memória das Artes disponibiliza a um número cada vez maior de internautas os acervos da Funarte. São fotos, arquivos sonoros, textos, documentos e vídeos que compõem a vasta coleção da Instituição e começaram a ser digitalizados no início dos anos 2000.
Realizado pelo Cedoc e pelo Portal das Artes, o projeto conta com patrocínio da Petrobras, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Atualmente, as equipes trabalham nos acervos de dois grandes personagens do teatro brasileiro: Walter Pinto (digitalização de partituras e fotografias do teatro de revista) e João Angelo Labanca (organização dos documentos do acervo).
Serviço

Lançamento do vídeo-documento Projeto Pixinguinha

Data: 21 de agosto de 2012
Horário: 18h30
Local: Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, 16 – anexo do Palácio Gustavo Capanema
Rio de Janeiro – RJ
Informações



Quem é o Alejandro de Lady Gaga?
Ele já era lindo e top, mas teve a sorte de receber o toque de Midas do maior ícone pop da atualidade, Lady Gaga.
Estou falando do modelo brasileiro Evandro Soldati, cujo nome inclusive rima com o título da música “Alejandro”, último sucesso da cantora norte-americana.
Evandro é o próprio Alejandro, que aparece sentado no começo e no fim do clipe. Durante uma breve passagem pelo Rio de Janeiro, a gente conversou com ele para descobrir o que seduziu Lady Gaga.
Mineiro da cidade de Ubá, Evandro tem 25 anos. O sotaque e a simpática timidez não negam a origem. Ele começou a carreira de modelo por meio de um concurso da Agência Ford.
Hoje mora em Nova York com a namorada, a também modelo, Yasmin Brunet. Pratica capoeira e se interessa por economia e finanças.
Como modelo, as campanhas publicitárias são o seu forte. Se físico - muito bem construído - faz sucesso nas passarelas de verão.
Seu grande padrinho no mundo da moda é o fotógrafo americano Steven Klein, com quem fez campanha da Dolce & Gabbana. Depois, Klein o chamou para o famoso ensaio fotográfico da revista W que uniu Madonna e Jesus Luz.
As fotos de Evandro acabaram não entrando no editorial, mas logo veio o convite para participar do clipe de Gaga, que é dirigido pelo próprio Klein.
fonte: Blog Lilian Pacce






A volta dos "Pretinhos"


Quem pensava que disco de vinil era peça de museu ou acervo de sebos especializados em música, está redondamente errado. Na era do MP3, IPOd, MP4 e Downloads da vida, esta antiga tecnologia volta com a corda toda.
Ícone do estilo vintage o vinil encanta. Seja por sua acústica, seja por seu designer, ou pela mera lembrança do passado, o "Disco" continua a arrebanhar adoradores, não só nas velhas mas, principalmente, nas novas gerações.
e pasmem: Já tem artista gravando seus trabalhos em vinil.
Quem já teve o privilégio de ouvir algo em vinil com certeza não esqueceu a experiência.
Vamos aguardar para conferir quais as boas novas que o LP trará.






É com muito prazer e imensa honra que inauguramos nossa coluna sobre música, trazendo para vocês, a história de vida de um dos mais fantásticos compositores brasileiros de todos os tempos: Ary Barroso!

Na Aquarela de Ary


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Ary Barroso nasceu em Ubá, Minas Gerais, no dia 07 de Novembro de 1903. Filho de João Evangelista Barroso e de Angelina de Rezende Barroso.
Ficou órfão aos sete anos de idade e foi criada por sua avó materna Gabriela e sua tia Ritinha que para controlá-lo um pouco o obrigou a estudar piano. ”Fui um menino insuportável “como ele mesmo disse. Depois de passar por vários colégios conseguiu terminar seus estudos Colégio de Cataguases.
Na década de 20 veio para o Rio de Janeiro para cursar a faculdade de Direito, uma tradição de família. Como precisava trabalhar se empregou como pianista no cinema Irise como pianista fez parte de várias orquestras.
Entrou para o Teatro de Revista a convite de Luiz Peixoto e Marques Porto que trabalhavam no Teatro Recreio. Lançou vários sucessos musicais tais como “Vamos deixar de Intimidade”, “Vou à Penha“ e outros.
Nesta época se dava a introdução do rádio no Brasil e ele foi para a Radio Cruzeiro do Sul, onde fez novelas, programas de auditório etc... Mais tarde foi contratado pela Radio Tupy onde lançou seu programa mais famoso “A Hora dos Calouros” o único a tirar a hegemonia da Radio Nacional.
Por motivo de doença do titular, começou a irradiar futebol e como achava que o gol era muito importante, deveria ter um som para que ficasse bem nítida a hora de sua marcação. Tinha inventado a “Gaitinha do Ary” que tocava muito forte quando esse gol era do Flamengo clube de sua paixão.
Em 1930 ganhou um concurso da prefeitura com a música “Dá Nela”. Com o prêmio casou-se com Yvonne, sua namorada há vários anos.
Desde 1931, viajava pelos países da América latina com sua orquestra “Para mostrar nosso samba aos estrangeiros. Em 1937 fez uma excursão artística pelo Norte-Nordeste do Brasil. Se encantou com os sons e odores da Bahia e a ela dedicou muitas de suas composições. “Eu não descobri a Bahia, nela eu me descobri” falou.
A década de 30 musicalmente foi muito produtiva. Lançou “Tu”, “Maria”, “Na batucada da vida”, “Faceira” e tantos outros sucessos.
O carnaval era também motivo de várias de suas músicas como “Casta Suzana “Grau dez”, Upa Upa.
Estava se firmando no rádio, no teatro, no futebol. Mais tarde passou a escrever para o “O jornal” dos Diários Associados e depois foi diretor de esporte e chefe de esporte da rádio Tupy.
No fim da década de 30, compôs sua mais famosa obra a “Aquarela do Brasil” que em primeiro lugar foi apresentada no Teatro Recreio e mais tarde no show beneficente “Joujoux e Balangandans” onde estourou para o sucesso. Foi gravada no Brasil pelos melhores cantores e mais tarde no mundo pelas grandes orquestras e cantores, Se tornou, no estrangeiros uma marca do país.
Em 1942, Walt Disney veio ao Brasil Conhecer sua música e costumes e se encantou com a Aquarela e convidou Ary para ir para os Estados Unidos. Ele foi e musicou para os Estúdios de Walt Disney os filmes Alô Amigos, Você já foi à Bahia? Em l944 musicou para a Republic Pictures o filme Brazil com Tito Guizar. A música "Rio de Janeiro" lançada neste filme foi nominada pela "Academy of Motion Picture Arts and Sciences" Ao "Oscar' Foi o primeiro brasileiro a ser contemplado com essa nominação.
Voltou aos Estados Unidos em 1944 contratado pela Twenty Century Fox e 1949 voltou para musicar um musical para a Brodway que seria chamado “O Trono do Amazonas” que não foi encenado pelo estado de saúde do produtor.
Apesar de insistentes convites não quis permanecer definitivamente nos Estados Unidos: “Aqui não há "Flamengo" teria sido a desculpa dada.
.Aqui deu continuidade as suas profissões e também sua luta pelo Direito Autoral, sendo sócio fundador e presidente da UBC e da SBACEM. Muito se deve a ele e a sua geração a dignidade da profissão do artista, antes tratado com muito preconceito pela sociedade de um modo geral.
Em 1946, foi eleito vereador do então Distrito Federal. Por sua grande penetração nos partidos de diversas tendências políticas, viabilizou a construção do Estádio do Maracanã entre outros projetos de sua autoria.
Ganhou vários prêmios e comendas. Entre elas a Comenda da Ordem do Mérito do Governo Federal, a Comenda da Ordem da Figa do Estado da Bahia, a Comenda da Inconfidência do Estado de Minas Gerais.
Um marido muito ativo dentro de casa e um pai muito atuante esse era o Ary doméstico. Muito amoroso e beijoqueiro sempre atento as necessidades da família.
Na década de 50, já com seu prestígio consolidado, continuava seu trabalho no rádio, na televisão, fazia shows de “boate”, viagens, enfim sua vida foi “Um Turbilhão “como ele mesmo descreveu.
Já na década de 60, lutou durante três anos contra uma grave doença que o acometeu, "Morro, mas não me entrego“.
Em, 09 de fevereiro de 1964, num domingo de carnaval quando a Escola de Samba Império Serrano o homenageava com o enredo “Aquarela Brasileira” Ary faleceu.
Estava encerrada uma carreira e a vida de um dos maiores compositores que este país já teve. Senão o maior, na opinião de vários críticos de música. "O mais eclético”.


p.s. Agradecemos à Fundação Ary Barroso pela atenção dada ao Ideias de Barbara

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