terça-feira, 20 de junho de 2017

Desarmamento: Tudo que você não sabia porque a mídia não te contou


Desde de 2003 o Brasil discute o desarmamento. De um lado, os partidários da ideia de que desarmar a população civil proporcionará a redução dos índices de violência. De outro, os que defendem o direito à segurança pessoal e patrimonial, bem como à legitima defesa.

Curiosamente, levantamentos realizados pelo Atlas da Violência 2016, estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP), divulgado em março de 2016, revelou que, após a implantação do Estatuto do Desarmamento, os homicídios continuaram a aumentar, ainda que em ritmo menor, até atingir um nível recorde, quando a taxa de assassinatos por armas de fogo foi a mais alta já registrada.

O Brasil alcançou a estratosférica marca de 59.627 mil homicídios em 2014, uma alta de 21,9% em comparação aos 48.909 óbitos registrados em 2003, quando foi implantado o Estatuto do Desarmamento no Brasil. A média de 29,1 para cada grupo de 100 mil habitantes também é a maior já registrada na história do país, e representa uma alta de 10% em comparação à média de 26,5 registrada em 2004, correspondente a quase 5 vezes a média mundial.

Um fato que contesta, de maneira veemente, a eficácia do estatuto.

Na verdade, ações independentes de Estados como São Paulo e Rio de Janeiro — onde as taxas de homicídio caíram 29% e 11%, respectivamente, entre 2007 e 2011 —, que incluem mais investimentos em segurança pública e a criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), foram responsáveis por controlar, parcialmente, a onda de violência. Que fique bem claro: As ações de segurança pública foram as responsáveis pela redução da violência. O desarmamento mostrou-se uma medida pífia e totalmente ineficiente para conter a escalada da criminalidade. Isso fica claro quando comparamos os estados que conseguiram reduzir seus índices, com os demais estados onde a criminalidade cresceu assustadoramente.

Essa realidade também chamou atenção da ONU. O Estudo Global sobre Homicídios 2013 destaca que a suposta estabilidade nas taxas nacionais de homicídios no Brasil mascara disparidades nos níveis estaduais: enquanto, no Sudeste, as mortes por arma de fogo diminuíram, na Bahia, os casos aumentaram em 50%, e a Paraíba viu o número de assassinatos crescer quase 150%.

Isso comprova que muita gente confunde a consequência e o instrumento.

Trocando em miúdos: Somente controlar as armas, desarmando a população civil, não inibe a violência.


O desarmamento não apenas deixa a população menos livre, como a deixa menos segura. Não existe respeito à liberdade individual se o cidadão está sendo cerceado e impedido de se proteger contra ataques físicos e patrimoniais. Liberdade e autodefesa são conceitos indissociáveis, não há como facultar a existência de nenhum dos dois sem que ambos sejam oprimidos. Sem um, não há como existir o outro.

Existem muitos pontos cegos no debate entre os polos opostos, quando o assunto é desarmamento.

A peneira da mídia global empurra para debaixo do tapete informações fundamentais para o esclarecimento correto do que realmente é desarmamento e quais suas reais implicações e consequências para a população.

Poucas pessoas questionam sobre quais seriam os objetivos de um governo que tenta impor de maneira dura e coercitiva, o desarmamento da população. De uma forma simplista, podemos dizer que no mínimo isso seria, a priori, uma forma do próprio governo se defender. Garantir que a população não tenha acesso às armas de fogo foi uma das primeiras medidas tomadas por ditadores fanáticos em ascensão: Stalin, Fidel Castro, Mussolini, Hitler, Hugo Chaves,Mao Tse Tung, Pol-Pot...

Em meio a tudo isso, o cidadão de bem encontra-se bombardeado por argumentos pró-desarmamento. Entidades, supostamente pacifistas, promovem ações e campanhas cinematográficas, que contam com a participação de artistas e celebridades, apenas para convencer a todos de que portar uma arma transforma qualquer um em potencial criminoso.

Será mesmo que isso é verdade?

Será que as “beldades” que estampam capas de revistas e páginas de jornais estão realmente certas sobre os benefícios do desarmamento?

Don Kates

Esses questionamentos levaram dois pesquisadores, o Prof. Don Kates e o Prof. Gary Mauser, ambos criminologistas, da Universidade de Harvard, uma das mais renomadas do mundo, a desenvolverem um apurado estudo sobre essa temática. Publicado em 2007 no Volume 30, Número 2 do Harvard Journal of Law & Public Policy (pp. 649-694), o estudo põe por terra tudo que você provavelmente já ouviu falar sobre desarmamento. A pergunta central do estudo é: "Proibir armas de fogo reduz o assassinato e o suicídio?

Ao contrário do que pregam os ativistas anti-armas, a resposta obtida pelos resultados do estudo é: NÃO.

O estudo tornou evidente que não há correlação entre a posse de armas e o crime violento. Indo além, os resultados concluíram que à medida que a posse de armas aumenta, o assassinato e o suicídio diminuem.

Gary Mauser

Antes que eu esqueça, é importante deixar claro que os Profs. Kates e Mauser não são ativistas pró-armas.

As descobertas dos dois criminologistas, em seu estudo exaustivo sobre leis desarmamentistas e violência, na América e Europa, indicam que:

Nações com rigorosas leis anti-armas geralmente têm índices de homicídio substancialmente mais altos do que as que não tem.

O estudo descobriu que as nove nações europeias com as taxas mais baixas de posse de armas (5 mil armas por 100 mil habitantes) têm uma taxa combinada de homicídios três vezes maior que a das nove nações com as maiores taxas de posse de armas (pelo menos 15 mil armas por 100 mil habitantes).

Por exemplo, a Noruega tem a maior taxa de propriedade de armas na Europa Ocidental, mas possui a menor taxa de homicídios. Em contrapartida, a taxa de homicídio na Holanda é quase a pior, apesar de ter a menor taxa de porte da arma na Europa Ocidental. Suécia e Dinamarca são mais dois exemplos de nações com altas taxas de homicídio, mas poucas armas.

Se o mantra "Mais armas é igual a mais mortes, e menos armas igual a menos mortes" fosse verdadeiro, as nações com as mais altas taxas de posse de armas não teriam as menores taxas de assassinatos e suicídios. (Pag 661)

Em meio a toda essa celeuma um axioma se torna inconteste: Armas não matam. Pessoas matam.

Um aspecto fundamental no estudo divulgado por Harvard é justamente esse: Em que ponto a falta de autocontrole deixou de ser o problema?

Para comprovar que o autocontrole é preponderante - que “arma não mata pessoas, as pessoas o fazem” - o estudo também mostra que a taxa de assassinato na Rússia é quatro vezes superior a dos EUA e mais de 20 vezes maior do que a Noruega. Isso, em um país que praticamente erradicou a posse de armas privadas ao longo de décadas de regimes totalitários e métodos policiais conhecidamente truculentos.

Vale salientar que, em se tratando de políticas que visem controlar a violência, não é a taxa de mortes por arma - uma estatística que os defensores anti-armas são rápidos em destacar -, que importa, mas sim a taxa global de homicídio, independentemente dos meios. Os criminologistas explicam:

Nos Estados Unidos, como em várias outras nações, o assassinato por arma de fogo é mais raro. O assassinato por estrangulamento, esfaqueamento ou espancamento é muito mais frequente. (Pág. 663)

A coisa não acaba por aqui.

Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de armas de fogo dispararam nos EUA. Porém os homicídios relacionados a armas de fogo caíram 39% durante esse mesmo período. Outros crimes relacionados a armas de fogo despencaram 69%.

Todas as chacinas cometidas por indivíduos desajustados nos EUA, desde 1950, ocorreram em estados em que existem rígidas leis de controle de armas.

Com uma única exceção, todos os assassinatos em massa ocorridos nos EUA aconteceram em locais onde as pessoas são proibidas de portarem armas. Na Europa, caracterizada pela sua rigorosa política de controle de armas, ocorreram 3 dos 6 piores assassinatos em massa em escolas.

Os EUA são o país número 1 em termos de posse de arma per capita, porém ocupam apenas a 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100 mil habitantes.

A taxa de crimes violentos nos EUA era de 757,7 por 100 mil pessoas em 1992. Já em 2011 ela despencou para 386,3 por 100 mil pessoas. Durante esse mesmo período a taxa de homicídios caiu de 9,3 por 100 mil pessoas, para 4,7 por 100 mil pessoas.

Também nos EUA, a cada ano, aproximadamente 200 mil mulheres utilizam armas de fogo para se protegerem de crimes sexuais.

Em 2011, a cidade de Chicago havia aprovado uma das leis mais rígidas de controle de armas dos EUA. Mas o que houve com a criminalidade lá? A taxa de homicídios cresceu 17% em 2012 se comparada com 2011. E Chicago passou a ser considerada a mais mortífera dentre todas as cidades globais, chegando ao absurdo de em 2012 registrar um número de homicídios aproximadamente igual aos que foram perpetrados por todo o Japão.

Isso fez com que Chicago recuasse e no início de 2014, a cidade voltou a permitir que seus cidadãos andassem armados. Como consequências dessa nova política, o número de roubos caiu 20%, o de arrombamentos caiu 20%, o de furtos a veículos caiu 26% e já no primeiro semestre, a taxa de homicídios recuou para o menor número registrado em 56 anos.

Kennesaw, cidade americana que tornou obrigatória
a posse de uma arma por residência

O caso mais interessante e que demonstra um fato irrefutável no tocante ao desarmamento é o da cidade de Kennesaw, no estado americano da Georgia. Depois de ter aprovado uma lei que obrigava cada casa a ter uma arma, a taxa de criminalidade caiu mais de 50% ao logo dos 23 anos seguintes. A taxa de arrombamentos e invasões de domicílios despencou incríveis 89%.

Aposto que muitas pessoas nunca tiveram acesso a essas informações.

Se o apoio ao porte de armas demonstrou ser eficaz no combate à violência, temos um outro espectro dessa problemática: Como as rigorosas leis desarmamentistas contribuíram para o aumento da criminalidade na Europa?

Tomemos por exemplo o Reino Unido, uma das maiores potências europeias.

Apesar de possuir uma rígida lei desarmamentista, no Reino Unido a taxa de crimes violentos é quase quatro vezes maior do que a dos EUA. Em 2009 houve 2034 crimes violentos para cada 100 mil habitantes. Naquele mesmo ano, os EUA registraram apenas 466 para cada 100 mil habitantes.

Além disso, o Reino Unido apresenta aproximadamente 125% mais vítimas de estupro por 100 mil habitantes do que os EUA a cada ano.

Anualmente o Reino Unido tem 133% mais de vítimas de assaltos e outras agressões físicas por 100 mil habitantes do que os EUA.

O Reino Unido apresenta a quarta maior taxa de arrombamentos e invasões de residências de toda a União Europeia e segunda maior taxa de criminalidade.

As ideias desarmamentistas também vitimaram outros países, fazendo-os sentir os reflexos de sua opção.

Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população civil.

Ditadores esquerdistas desarmaram a população
civil antes de implantarem seus regimes totalitários

Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de pessoas, seus próprios cidadãos. A imensa maioria dessas pessoas foi desarmada por ordem de ditadores esquerdistas/comunistas/socialistas como Stalin, Hitler, Mussolini, Pol Pot, Mao Tsé Tung, antes de ser assassinada.

Mas nada disso chegou até as manchetes dos grandes veículos de comunicação.
Tudo ficou bem escondidinho porque vivemos em uma ditadura de opinião, onde o politicamente correto perpetua a ideia equivocada de que autodefesa é violência, usar uma arma já transforma qualquer pessoa em um criminoso e a tentativa de defesa é estigmatizada como uma violência maior do que aquela que antes havia sido perpetrada pelo criminoso. A vítima torna-se culpada por ter sido assaltada, por ter reagido e muitas vezes ainda é culpada por ter sido assassinada. O criminoso é sempre retratado como a vítima da sociedade.

Em termos gerais, as armas de fogo são utilizadas com uma frequência 80 vezes maior para evitar crimes do que para tirar vidas.

No Brasil, 14 anos após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, uma Lei federal que entrou em vigor em 2003, após sanção do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva(presidente de esquerda/socialista/comunista), considerada uma das normatizações desarmamentistas mais rígidas do mundo, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%. Porém, as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos. Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é em números absolutos o país onde mais se mata no mundo.

A população assiste a tudo isso de mãos e pés atados, embora o governo brasileiro tenha promovido um referendo popular no ano de 2005 para saber se a população concordaria com o artigo 35 do estatuto, que proíbe a venda de arma de fogo e munição, especialmente à população civil, em todo o território nacional. O artigo foi rejeitado com resultado expressivo:

63,94% dos votos “NÃO” contra apenas 36,06% dos votos “SIM”.

Porém isso não foi o suficiente para que o governo desse ouvidos à maioria da população e concedesse ao povo o direito de se defender, portando legitimamente uma arma de fogo.

Isso é a democracia?

Desde 2016 tramita no Senado, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, uma sugestão legislativa que propõe a revogação do Estatuto do Desarmamento.

Seus apoiadores alegam que devido a não solução da violência e com o aumento significativo da criminalidade, o cidadão deve ter o direito de defender sua casa, família e patrimônio. Um argumento mais do que lógico, inconteste.

Além desse projeto de iniciativa popular, tramitam na Câmara dos Deputados vários projetos de leis que visam acabar com o Estatuto do Desarmamento ou modificá-lo de alguma forma.

Enquanto isso, o povo segue desarmado, desprotegido e sem direito à legítima defesa.


A verdade é que se um governo aprova um estatuto do desarmamento, o que ele realmente está fazendo é diminuindo o medo dos criminosos, aumentando a insegurança da população e cerceando o direito de defesa do bem maior: a própria vida. Impedir a população de se defender só contribui para uma coisa: aumentar a confiança dos vagabundos em saber que suas eventuais vítimas, que são as pessoas que obedecem às leis, estarão desarmadas.

Enquanto o Brasil for um país que cria mecanismos que beneficiam fundamentalmente aqueles que vivem e agem às margens da lei, nunca controlará a violência. É preciso garantir ao cidadão de bem, o direito à autodefesa como elemento preponderante no desenvolvimento da liberdade como um todo.


Links

Link para artigo sobre a pesquisa de Harvard


Link para artigo sobre violência em Chicago


Link para artigo sobre o desarmamento na Austrália


Link para artigo sobre estatísticas de assaltos, estupros, roubos e outros crimes no mundo (2002)


Link para artigo sobre assassinatos em massa


Link para o Estatuto do Desarmamento


Link para Sugestão Legislativa em tramitação no Senado sobre revogação do Estatuto do Desarmamento

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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Amar se aprende namorando

"Mas se tu me cativas,
minha vida será como
que cheia de sol”
 
(Saint Exupery)

Fazemos muitas escolhas em nossa vida: escola, amigos, profissão... nosso companheiro! Essa última é, talvez a mais importante escolha que fazemos.
Escolher com quem compartilharemos nossa vida não é tarefa simples. 
E como garantir que seremos bem sucedidos em tão importante tarefa?
NAMORANDO!
Namorar é o melhor caminho para descobrir o amor. Namorar é uma espécie de ensaio, um pré-treinamento para um vida a dois.
Somos todos diferentes, uns dos outros, portanto, somos existencialmente únicos, pois não haverá ninguém no mundo que pense exatamente como nós, que tenha espelhados em si nossos mesmos gostos e que tenha tido a mesma experiência de vida do que nós. 
O casal ganha força não nos aspectos onde os dois são parecidos, e sim nas possibilidades de serem diferentes. O que quero dizer é que, na vida a dois, podemos nos dar muito bem quando trata-se de assunto em que o casal concorda, mas que o complicado é justamente quando há um assunto para o qual não há consenso entre os dois. 
É a capacidade de compreender o modo de pensar do outro e aprender a lidar com isso que faz a diferença entre um casal feliz e um infeliz.
Surge então a velha questão: Os opostos se atraem?
As resposta podem variar.
De fato, é difícil ficar com alguém que tem crenças e objetivos de vida opostos aos nossos ou simplesmente que apontem para um estilo de vida no qual não nos vemos. Por outro lado, isto pode nos trazer ideias novas, maneiras diferentes de ver o mundo que podem abrir nossos horizontes e serem muito úteis em nosso desenvolvimento pessoal.
Ao mesmo tempo, ficar com alguém parecido conosco pode nos deixar em uma zona de conforto, que apesar de não nos abrir para novas ideias, facilita algumas buscas e decisões a serem tomadas em direção ao futuro. Pessoas muito parecidas conosco também podem assustar por potencializar nosso próprio modo de ser ou refletir nossos defeitos, espelhando para nós mesmos os modos de agir que não necessariamente conseguimos ou gostamos de aceitar.
E é justamente esta diferença de modos de ser ou esta denúncia que vemos escancarada no outro, o lugar mais propício para as brigas e desentendimentos. Isto porque, em grande parte, as brigas internas de um casal estão ligadas a manutenção do poder interno. Ninguém gosta de ceder ou de se retirar de uma discussão de forma geral. Isto é visto em nossa cultura como ato de fraqueza, de submissão, de falta de amor próprio, etc. Quando se trata de um casal, isto é ainda mais intenso. Há muitas vezes a crença de que aceitar uma posição do outro que é diferente da nossa, é parecer fraco, e que ao aceitar tal posição se abrirá as portas para que o outro faça o que quiser, desconsiderando os sentimentos do casal.
O que vai reger a relação, o que dirá se é uma relação boa ou ruim para ambos os envolvidos não está ligado ao formato que o casal dá para o namoro, mas ao que ambos têm a oferecer um ao outro.
Assim, não importa se moram juntos ou namoram virtualmente, se são muito parecidos ou totalmente diferentes. O casal deve estar sempre em sintonia, cada um com si mesmo e os dois com esta unidade que formam. O casal deve entender o que rege seus sentimentos e comportamentos, entender as brigas, entender os planos, entender o sentido que rege o “estar junto”.
Depois, é só curtir o dia dos namorados.
Afinal, Amar se aprende namorando.
Feliz Dia dos Namorados!
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quarta-feira, 7 de junho de 2017

New York reconhece 31 tipos de gêneros

Parece até brincadeira, mas não é.
Esqueçam os dias onde haviam apenas dois gêneros.
Para os defensores da ideologia de gênero  isso já é coisa do passado. 
Pelo menos em Nova York.

No ano passado, a Comissão de Direitos Humanos de Nova York (EUA) decidiu oficializar a multiplicidade das identidades de gênero, e passou a reconhecer 31 diferentes tipos de gêneros.

A medida é ampla e irrestrita: no lugar de somente duas ou três identidades oficiais, a Comissão apontou nada menos que 31 nomenclaturas de gênero(é isso mesmo!) para serem usadas em âmbitos profissionais e oficiais.
E quem se recusar a chamar uma trans mulher de "ela", por exemplo, pode ser punido.
A regra é simples: Punição para quem se recusar intencional ou repetidamente em usar um nome, pronome ou título preferencial ao indivíduo. Por exemplo, insistir em chamar um transgênero mulher de ‘ele’ ou ‘senhor’, mesmo que ela tenha deixado claro o pronome e título que prefere.
Além disso, existem outras implicações.

Ao contrário dos homens e mulheres padrão, os indivíduos que se definem de diferentes gêneros podem usar o banheiro ou o vestiário de sua preferência sem ter que apresentar nenhum tipo de explicação ou documentação.

Um porta-voz da Comissão de Direitos Humanos da Cidade de Nova York confirmou ao  site LGBT Daily Caller, que a lista não é definitiva, o que implica num possível acréscimo no número de gêneros que a cidade reconhece.
O descumprimento das medidas propostas pela NYCCHR sobre a identidade de gênero, gerará punições e multas que podem chegar até 250 mil dólares.


Confira abaixo os 31 tipos de gênero elencados por Nova York:

Bi-Gendered (Bi-gênero)
Cross-Dresser
Drag-King
Drag-Queen
Femme Queen
Female-to-Male (Fêmea-para-macho)
FTM
Gender Bender (Gênero fronteiriço)
Genderqueer
Male-To-Female (Macho-para-fêmea)
MTF
Non-Op
Hijra
Pangender (Pangênero)
Transexual/Transsexual
Trans Person (Pessoa trans)
Woman (Mulher)
Man (Homem)
Butch
Two-Spirit (espirito duplo)
Trans
Agender (sem gênero)
Third Sex (Terceiro sexo)
Gender Fluid (Gênero fluido)
Non-Binary Transgender (transgênero não binário)
Androgyne (andrógena)
Gender-Gifted
Gender Bender
Femme
Person of Transgender Experience (Pessoa em experiência transgênera)
Androgynous (Andrógeno)

Links
https://www1.nyc.gov/assets/cchr/downloads/pdf/publications/GenderID_Card2015.pdf

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Golpista de Ilhéus atua no Rio de Janeiro

Golpista aplica golpe no Rio de Janeiro e alega ser de Ilhéus.
Uma senhora bem vestida, de aparência respeitável vem aplicando golpes financeiros em proprietários de imóveis no Rio de Janeiro.
O golpe não é nenhuma novidade.Trata-se da seguinte artimanha: A senhora visita um imóvel que encontras-e disponível para alugar. Declara ter ficado muito satisfeita com o imóvel e propõe pagar 6 meses de aluguel adiantado. Até tudo tranquilo. O pulo do gato vem quando ela pergunta se pode adicionar 2 mil reais a mais no valor do cheque que usará para pagar os 6 alugueis adiantados, pedindo que o locador repasse os 2 mil a mais a ela, pois como ela é de Ilhéus e sua conta bancária não é do Rio, fica difícil sacar valores dessa monta. Seduzidos pelo valor dos 6 alugueis antecipados e ludibriados pela fabulosa história contada pela golpista que diz ser dona de uma pousada com 60 quartos em Ilhéus, os locadores acabam aceitando o acordo e repassando os 2 mil reais à senhora, muitas vezes, antes mesmo que depositarem o cheque da falsária.
A identidade da golpista ainda é um mistério, pois a mesma vem se apresentando com vários nomes.
Vejam o relato de uma das vítimas do golpe



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terça-feira, 6 de junho de 2017

Feminismo: breves considerações

Esse texto não tem a pretensão de realizar um apurado estudo evolutivo do movimento feminista e suas ondas características, até porque o cyberspace está cheio de artigos fantásticos sobre isso.

O que se pretende aqui é elucidar alguns pontos e aspectos da inferência feminista.


O século XXI viu a ascensão meteórica do feminismo. Com origens no Iluminismo e evolução durante os últimos 200 anos, o movimento feminista propaga a ideia de que é preciso estender às mulheres as mesmas “bençãos de liberdade” tipicamente desfrutadas pelos homens livres.

Humm…

Colocado de forma bem simplória, seu objetivo declarado seria acabar com o domínio masculino e atingir a igualdade de liberdades para as mulheres nas arenas econômicas, social, sexual, educacional, legal e política. 

Porém, ao final do século XX, a própria evolução da sociedade, das leis e das normas de convívio e relacionamento haviam garantido às mulheres inúmeras conquistas. 
No domínio político, o direito de voto de uma mulher é agora universal nas democracias ocidentais e muitos cargos políticos altos são ocupados por mulheres. Nas arenas sociais, cresce o número de mulheres que têm se tornado importantes, estimadas e altamente influentes por méritos próprios. No local de trabalho, as mulheres desfrutam de oportunidades bastante expandidas de contratação, aumentos de salários e promoções, além é claro de direitos trabalhistas específicos como a licença maternidade e aposentadoria com menos tempo de trabalho e contribuição. Em praticamente todas as profissões, há mulheres de sucesso, bem recebidas e respeitadas por seus colegas de trabalho. Na arena educacional, são proeminentes em todos os níveis, sendo maioria absoluta em determinados cursos superiores. Nas décadas recentes, as leis contra discriminação de gênero e assédio sexual no local de trabalho reduziram a vulnerabilidade das mulheres à exclusão injusta e à atenção indesejada pelos homens. 
Todas essas conquistas não são mérito único e exclusivo de uma ideologia ou movimento social. Não foram alcançadas por queimarem sutiãs, profanarem templos religiosos ou praticarem atos lascivos com crucifixos. Elas são frutos dos esforços de equidade de toda a humanidade.


O movimento feminista declara ser comprometido com a expansão dos direitos essenciais de liberdade das mulheres, mas uma dinâmica bem diferente tem caracterizado as ações perpetradas pelas feministas. Nas mentes dessas mulheres, o objetivo feminista não é alcançar a igualdade com os homens em assuntos críticos à liberdade. O movimento é dedicado, em vez disso, a um ataque virulento a tudo o que define os homens, somado a uma investida política agressiva sobre o que define a liberdade. Essa postura extremamente odiosa e essencialmente paranoica culpa os homens por todos os males do mundo em geral, e por todas as desgraças das mulheres em particular (aquele famoso lero-lero sobre o patriarcalismo). Isso por si só nega colericamente o ideal de laço duradouro em que as qualidades complementares de um homem e uma mulher permitem uma divisão harmoniosa dos trabalhos da vida, propagando a ideia de que seres diferentes são incapazes de estabelecerem convívio saudável.
O mecanismo de defesa primitivo por trás dessa postura projeta na masculinidade tudo que é ruim na natureza humana, e então divide o mundo em dois polos antagônicos: machos vilões e fêmeas vítimas. Qualquer ideia de que uma mulher deva assumir alguma responsabilidade por seus próprios problemas é repelida com ira. Na verdade, a ira é tão central no feminismo quanto no esquerdismo. Ela é o fogo alimentador do vitimismo e da cultura do minoritarismo privilegioso. Por isso mesmo que o feminismo tal qual conhecemos pode ser descrito suscitante, como um dos filhos do Marxismo, do socialismo.
De acordo com os ditames feministas, casamento, família, religião, direitos de liberdade, livre mercado e capitalismo, dentre outras instituições alegadamente dominadas por homens, devem ser abolidas porque “afligem” uma agonia intolerável às mulheres. E não adianta tentar argumentar porque a realidade é irrelevante: as feministas ignoram rotineiramente o fato de que grandes quantidades de mulheres com perfis raciais, étnicos, sociais, culturais e econômicos variados são capazes de fazer suas próprias escolhas, realizar seus próprios sonhos e viver suas vidas de forma plena. 
Ostensivamente, as feministas defendem que toda mulher cresça assimilando e praticando várias facetas da independência masculina, deixando de lado sua própria feminilidade, seus próprios atributos inerentes e naturais, numa busca desenfreada não pela evolução de seu próprio gênero mas pela transformação deste em outro gênero amorfo, distorcido e andrógeno. O que elas promovem na verdade é a dependência do paradigma vilão/vítima, retratando metade da população como demônios e a outra metade como escravos. 
A independência completa não pode ser baseada na convicção de que as mulheres são fantoches dominados por homens manipuladores. A autoconfiança e a responsabilidade não são alcançadas quando a única visão de mundo é culpar os homens. 
O feminismo amplamente propagado nos dias de hoje, substitui as fantasias das meninas por unicórnios e contos de fadas por um outro conceito igualmente mitológico: o conceito de patriarcado.
As feministas vivem em um mundo sombrio e terrível, onde um patriarcado maléfico e poderoso controla todas as jogadas das mulheres e mantém-nas em trabalhos de baixa remuneração, oprimidas e escravizadas. Neste mundo distópico, as mulheres e as meninas são retratadas como fracas e incapazes de dirigirem suas próprias vidas sem o auxílio e superproteção do feminismo.
Segundo as feministas o patriarcado é responsável por incutir nas mentes femininas ideias como: "Você não é nada sem nós". No entanto, no mundo real, são as próprias feministas que tentam oprimir outras mulheres, ao fazerem uso da mesma máxima: "Você não é nada sem nós".


O feminismo celebra um tipo de mulher cujos sentimentos básicos para com os homens estão centrados no medo, na ira, na beligerância, na autopiedade, na vulgaridade e no desprezo. Prega a dominação dos homens e até mesmo, a sua extinção completa. O mais assustador em toda essa logística é que o movimento feminista é bem-sucedido ao desumanizar as mulheres, retratando-as como fantoches desamparados, controlados por instituições masculinas. Assim sendo, de acordo com esse pensamento, as mulheres são seres desprovidos de poderes de escolha, ação, iniciativa e autonomia que lhes permitam tocar as próprias vidas. Porém, essa interpretação da cartilha feminista passa amplamente despercebida uma vez não é interessante para os planos de dominação e doutrinação feminista.
Mas será que apenas os homens são tidos como inimigos?
Não, não, não.
As feministas ficam perplexas e indignadas quando confrontadas com uma mulher que não é feminista. Com o que julgam ser um apurado senso de auto-justiça, elas manterão sua cartilha e dirão que a definição de feminismo busca a igualdade entre os sexos e que é absurdo existirem mulheres que não comunguem desse mesmo “dogma” inconteste.
As mulheres não-feministas tem sido o verdadeiro Calcanhar de Aquiles para o movimento feminista e, graças a elas podemos ver a ascensão do movimento antifeminista.
Uma pesquisa realizada em 2015 nos EUA, mostrou que apenas 18% dos americanos se consideram feministas. Porém, 85% acredita na igualdade entre os sexos.
Como podemos ver, ou o feminismo tem um sério problema de marketing, ou a falácia sobre defesa da igualdade está sendo pouco a pouco desmascarada.
Aposto minhas fichas na última alternativa.
Um outro fato curioso sobre os dogmas do feminismo diz respeito a sua rejeição desdenhosa dos homens como objetos de amor e sentimentos de uma mulher. Sabe aquela coisa de “Meu corpo minhas regras” ? Pois é… A rejeição aos homens evoluiu na mesma proporção que as mulheres se tornaram mais obcecadas com sua atratividade e práticas sexuais que envolvem especialmente os homens. Uma dicotomia bem esquisita. Para as feministas, seduzir homens é o caminho para a autoestima, autoconhecimento e autocontrole. Ter um grande número de parceiros sexuais, estabelecendo relações ocasionais e descompromissadas tornou-se sinônimo de liberdade ao invés de ser encarado como violência ao seu próprio eu ou degradação da sua auto-imagem. As feministas não estão convencidas de que as escalas já estão inclinadas a favor da mulher. Elas querem um controle total sobre relacionamentos românticos. Esse é o impulso por trás das tentativas feministas de ampliar as definições de agressão sexual e assédio, culminando na tão propagada “Cultura do Estupro”, que francamente falando, só encontra praticantes convictos em países muçulmanos.
Os efeitos negativos do feminismo estendem-se muito além do campo sexual ou do domínio das escolhas pessoais. A rejeição do movimento à maternidade, o apoio à liberação e legalização do aborto e a campanha pró ideologia de gênero são pontos que ameaçam não só a estrutura social como a própria preservação da espécie humana. As taxas de natalidade estão em colapso. Em determinados países ocidentais, se retirarmos as comunidades imigrantes, que tendem ter taxas de natalidade mais elevadas, os números seriam muito próximos aos índices registrados em países como o Japão.


Fazendo uma breve análise do tempo, podemos dizer que as mulheres ficaram muito mais infelizes nos últimos 35 anos. Não é coincidência que isso corresponda à mensagem feminista, onde a auto-indulgência, o hedonismo desenfreado, a falta de filhos e a escravidão laboral em um cubículo são vistos como o caminho para a utopia e liberdade.
O movimento que afirma ser sobre o empoderamento feminino agora demonstra sua real face: a extinção da essência feminina.
Cabe a todos nós garantirmos que isso não aconteça.
Juntos, estamos ganhando a guerra contra o feminismo.
Estamos divulgando seus truques, expondo suas mentiras e provando que as mulheres não precisam de harpias estridentes chamando-as de fracas vítimas de um patriarcado composto.
Eu admiro muito aqueles, que como eu, lutam contra o feminismo nas trincheiras das instituições educacionais e acadêmicas. 
Continuem resistindo! 
Continue indicando os fatos e, principalmente, continue rindo. 
Juntos, com fatos e risos, podemos combater essa doença, mostrando como o homem e a  mulher, com todas as suas saudáveis e necessárias diferenças, são as metades de uma única coisa: o ser humano.
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