segunda-feira, 23 de abril de 2018

Um excêntrico mercado: A venda de urina sintética

Encontradas em quase toda esquina, as lojas de conveniência nos Estados Unidos vendem de tudo: refrigerantes, cigarros, salgadinhos, desodorantes, café, asinhas de frango, hambúrgueres, doces, bebidas, brinquedos e, pasmem: URINA. 


Além de causar surpresa num ambiente desses, o último item se tornou pivô de controvérsia em um país onde empregadores têm carta verde do governo para pedir exames sobre uso de drogas antes de contratar alguém - e, em muitos casos, também depois da contratação, sem aviso prévio. 

A situação se complica quando se leva em conta que os Estados Unidos enfrentam uma epidemia sem precedentes de opioides, que já mata mais de 100 pessoas por dia de overdose em todos grupos sociais e idades e rendeu um pronunciamento do presidente Donald Trump, que classificou a escalada das drogas como "um problema tremendo", do qual "ninguém está a salvo" . 

Os opioides são drogas quimicamente semelhantes que interagem com os chamados receptores opioides de células nervosas no corpo e no cérebro. Podem ser substâncias proibidas, como heroína, ou analgésicos prescritos, como morfina, codeína, fentanil e oxicodona. 

Produzidas por dezenas de empresas e geralmente vendidas online, amostras de urina sintética ou real desidratada prometem burlar exames e 100% de eficácia em resultados neutros para usuários de drogas. Alguns fabricantes oferecem produtos com próteses de pênis, que visam burlar a coleta presencial do exame. 

Protegidas sob a desculpa de fabricar produtos apenas com a intenção do uso por fetichistas adeptos da "chuva dourada" (urinar sobre o parceiro em relações sexuais), os fabricantes acabam por encontrar refujo em uma zona cinzenta da legislação americana, que não tem leis federais para restringir ou controlar as vendas de artigos sexuais do tipo. 

Frente a popularização da urina falsa em exames, entretanto, dois Estados (Indiana e New Hampshire) proibiram recentemente a comercialização e o porte do líquido. 

Enquanto não se chega a um consenso, o xixi artificial - ou em alguns casos real, vendido em versão desidratada, em pó - é vendido online por preços que variam entre US$ 15 e US$ 40 dólares (ou R$ 48 e R$ 130, aproximadamente). 

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quarta-feira, 18 de abril de 2018

300 milhões de chineses abandonam o comunismo

Enquanto jovens brasileiros são doutrinados em universidades por professores esquerdistas, comunistas e socialistas, os chineses estão despertando dessa ilusão.
O caminho foi longo e os desafios árduos, mas afinal podem-se ver os seus efeitos.
Tudo começou em 2004 quando a edição chinesa do site Epoch Time publicou uma série editorial chamada Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês. A série dissecou as origens do Partido, sua natureza essencial e histórica, seus crimes e desmandos. Os textos inspiraram muitos a renunciar a seus laços anteriores ou atuais com as organizações do Partido. Esse movimento foi chamado de “Tuidang” em chinês, que significa “renúncia ao Partido”. 
O movimento global do povo chinês renunciando seus vínculos com Partido Comunista Chinês alcançou números muito expressivos em março passado: 300 milhões de chineses  revogaram publicamente sua participação no Partido Comunista ou em suas organizações afiliadas. Isso acabou deixando o Partido Comunista Chinês com cerca de 90 milhões de membros.

Abaixo estão as histórias de dois chineses e a jornada que os levou a deixar o partido e condenar o comunismo.
Liu Jianguo, ex-membro do Partido Comunista
Chinês, renunciou ao Partido uma semana antes
de chegar aos Estados Unidos
(Han Rui/The Epoch Times)

Liu Jianguo era o diretor do Departamento de Assuntos Civis de Pequim, um escritório da burocracia municipal. Ele também foi o motorista de uma figura muito importante, Xu Qinxian, o 38º comandante do Exército da Libertação Popular (ELP) que escolheu não seguir as ordens da liderança do Partido para reprimir os manifestantes estudantis no infame Massacre da Praça da Paz Celestial em 4 de junho de 1989. Ele se recusou a liderar suas tropas em Pequim para fuzilar os manifestantes e por isso foi imediatamente colocado em prisão domiciliar. Após isso, o ex-comandante foi removido de seu posto, preso e sentenciado a cinco anos de prisão. Como motorista de Xu, Liu Jianguo também foi implicado. Ele disse ao Epoch Times que durante sua detenção, foi suspenso ou dependurado no ar por sete dias. "O Partido Comunista está destruindo mentalmente as pessoas. Isso priva uma pessoa da sua dignidade e faz com que você deseje morrer ao invés de querer viver”, disse Liu Jianguo.

Apenas uma semana depois que Liu Jianguo e sua família chegaram aos Estados Unidos, em outubro de 2017, ele encontrou voluntários do Tuidang num bairro local e  decidiu abandonar o Partido Comunista, do qual era membro há 32 anos. Liu escolheu fazê-lo com seu nome verdadeiro, não temendo as represálias das autoridades do regime.

Durante sua entrevista ao site Epoch Times, Liu Jianguo falou sobre os momentos históricos que testemunhou e que o levaram a se desencantar com o Partido Comunista.
Na noite de 3 de junho de 1989, os cidadãos de Pequim tentaram impedir que o exército avançasse em direção à Praça da Paz Celestial para reprimir os estudantes. Mas esse não foi o único ato de violência e perseguição presenciado por Liu enquanto vivia sob o regime comunista chinês.  Dez anos depois, em 25 de abril de 1999, ele testemunhou o apelo pacífico de 10 mil praticantes do Falun Gong nos arredores de Zhongnanhai, o complexo da
Jovens praticantes da disciplina espiritual do
Falun Gong realizam uma vigília de velas
perto do consulado chinês em Nova York
em protesto contra a brutal repressão e perseguição
do regime chinês contra os adeptos na China;
em 23 de abril de 2017
(Samira Bouaou/The Epoch Times)
liderança do Partido Comunista Chinês, em Pequim.
O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática de meditação baseada nos princípios da verdade, compaixão e tolerância. Em 1999, o ex-líder chinês Jiang Zemin lançou uma perseguição nacional contra os adeptos do Falun Gong, acreditando que a popularidade do grupo – em 1999, havia entre 70 e 100 milhões de adeptos, segundo dados oficiais do regime – minaria a autoridade do Partido, afinal a religião sempre foi vista pelo comunismo como uma inimiga a ser ferrenhamente combatida. Jiang Zemin mobilizou o aparato de segurança do Estado para deter e prender os praticantes. De acordo com o Centro de Informações do Falun Dafa, mais de 4.000 adeptos tiveram suas mortes confirmadas como resultado de torturas e abusos enquanto estavam em custódia das autoridades do regime, embora se acredite que o número real seja muito maior, devido à dificuldade de se obter informações da China. Além disso, de acordo com pesquisadores independentes, um grande número de praticantes do Falun Gong foi morto por seus órgãos, ou seja, executados sob demanda para abastecer ​a indústria chinesa de transplante de órgãos.
Liu Jianguo viu em primeira mão os praticantes do Falun Gong que se reuniram em Pequim em abril de 1999, buscando a libertação de vários praticantes que haviam sido presos e encarcerados arbitrária e injustamente.
“Eu passei por Zhongnanhai. Eu dirigi devagar e apenas me perguntei como essas pessoas poderiam ser tão asseadas e tranquilas. O chão também estava perfeitamente limpo. Mas eu não vi qualquer organizador ou alguém mantendo a ordem”, disse ele. “Somente à noite eu soube que eles eram praticantes do Falun Gong apelando [ao governo]. Havia tantas pessoas lá, mas elas ainda assim foram totalmente ordeiras. Eu os admirei grandemente.”
“Sem o Partido Comunista, a China será muito melhor”, disse ele. Sua filha, Liu Yangyuan, que também trabalhou no Departamento de Assuntos Civis de Pequim, também escolheu deixar a Liga da Juventude Comunista usando seu nome verdadeiro.
Outro indivíduo que escolheu renunciar ao partido é Bai Jimin. Homem de negócios, Bai frequentemente viajava para o exterior. Como resultado, ele foi suspeito de ser um espião, que usava seu casamento, sua esposa era uma oficial militar na Força Aérea da China, para obter informações privilegiadas e as vendia a países estrangeiros.
Bai Jimin, um ex-empresário na China,
participa de um jantar comemorativo organizado
pelo Centro Global Tuidang na cidade de Nova York
para celebrar as 300 milhões de renúncias ao
Partido Comunista Chinês;
durante do Ano Novo Chinês em 2018
(Lin Dan/The Epoch Times)
Bai Jimin revelou que os funcionários do Partido Comunista tentaram incriminá-lo forjando  “provas”, bem como tentaram destruir seu casamento. Eles começaram a rastreá-lo e monitorá-lo, grampearam seu telefone, roubaram sua pasta de trabalho, contrataram gangues para intimidá-lo e inclusive tentaram envenená-lo. Ele imigrou para os Estados Unidos, fugindo do regime comunista, forçado a deixar sua mãe idosa, esposa e filhos para salvar a própria vida. 
Bai Jimin disse que viu claramente o quão corrupto é o aparato de segurança do Partido Comunista. “Eles te perseguem, mas ainda o forçam a dizer que são bons. Eles próprios são ladrões, mas desviam a atenção de seus crimes alegando que há ladrões em outros lugares”, disse ele. “A maior organização terrorista do mundo é o Partido Comunista Chinês.”
Bai Jimin disse que, enquanto tentava apelar pelo seu caso junto às autoridades locais, ele conheceu alguns praticantes do Falun Gong e testemunhou seus maus-tratos pelo regime comunista chinês. “O Partido Comunista trata esses praticantes de bom coração do Falun Gong como vilões. Na intensa supressão, o Partido tenta marginalizá-los e isolá-los de seus parentes, colegas de trabalho e vizinhos”, disse ele.
Bai Jimin disse que com os 300 milhões de chineses abandonando o comunismo por meio da renúncia ao Partido Comunista e suas organizações afiliadas, fica claro que mais e mais chineses estão despertando para a verdade sobre o Partido Comunista Chinês.
Enquanto os chineses acordam desse pesadelo chamado comunismo, jovens brasileiros continuam sendo aliciados nos bancos das universidades e escolas do país. Não podemos deixar que professores continuem pregando mentiras sobre um regime genocida como o comunismo. Devemos fazer como a Polônia, Ucrânia, Lituânia, Moldávia, Geórgia e exigir dos nossos parlamentares aprovação de lei que criminalize o comunismo em nosso país e varrer de vez essa praga da nossa pátria.

Links

Link para reportagem da Epoch Times
https://www.epochtimes.com.br/as-vesperas-de-alcancar-300-milhoes-de-renuncias-chineses-explicam-porque-deixaram-partido-comunista/

Link sobre proibição do Comunismo na Lituânia
http://www.communistcrimes.org/pt/Banco-de-Dados/Lituania/Introducao

Link sobre proibição do Comunismo na Moldávia
https://exame.abril.com.br/mundo/parlamento-da-moldavia-proibe-foice-e-martelo-de-comunistas/

Link sobre proibição do Comunismo na Geórgia
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/proibicao-de-simbolos-nazistas-e-comunistas-na-georgia

Link sobre proibição do Comunismo na Polônia
https://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=3621:-proibem-simbologia-comunista-na-polonia-&catid=99:batalha-de-ideias&Itemid=113

Link sobre proibição do Comunismo na Ucrânia
http://portalconservador.com/ucrania-proibe-comunismo-e-nazismo-no-pais/

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