Em tempos de intolerância e radicalismo ninguém escapa a maledicência daqueles que desejam holofotes.
Depois da repercussão nacional e internacional do caso, ainda sob investigação, do estupro coletivo sofrido por uma adolescente no Rio de Janeiro, iniciou-se uma verdadeira caça a tudo aquilo que o radicalismo diz ser cultura do estupro.
Chegou ao nosso conhecimento um caso, ocorrido em Ilhéus - Bahia.
Uma jornalista publicou um artigo opinativo, relatando um episódio que envolveu ela própria, uma amiga e um rapaz portador de necessidades especiais, que chamaremos aqui de Urso. De acordo com ela, Urso teria assediado com palavras e toques a amiga que a acompanhava, durante um lanche, em uma praça da cidade. Além disso, o rapaz também teria sido ríspido ao ser repreendido. (As palavras da jornalista podem ser conferidas na íntegra no link ao final do texto.)
Agora, como toda história sempre tem muitos lados, nos sentimos no dever, de como cidadãos de bem, esclarecermos alguns pontos que não foram mencionados devidamente no relato da moça.
Primeiramente, o rapaz em questão é amplamente conhecido na cidade, tem muitos amigos e amigas, é um estudante aplicado e sonha ser jornalista esportivo. O fato de possuir necessidades especiais nunca foi limitação para ele, que sempre superou com muita alegria e coragem todos os obstáculos que surgiram em sua vida. É uma pessoa extremamente carinhosa, gentil, simpático e solicito. Amado por todos que tem a chance de conviver minimamente com ele. Nunca houve nenhum registro de qualquer agressão verbal ou física que ele tivesse cometido contra quem quer que fosse.
Dito tudo isso, ficam aqui algumas questões:
Até que ponto é ético vincular esse tipo relato?
Onde ficou a preocupação com a honra e integridade do rapaz envolvido?
Será que essa moça parou um minuto para mensurar a abrangência de suas palavras?
Temos que acabar com essa mania nacional, com esse jornalismo tão tendencioso que não consegue fazer com que seus jornalistas se abstenham de emitir comentários e opiniões pessoais travestidas de luta de classe, representação de minoria ou defesa de causas nobres.
Deixamos aqui nosso mais profundo repúdio a tudo que foi publicado.
Espero que nosso Urso continue sua jornada, concretizando seu sonho de ser jornalista.
Não um jornalista qualquer.
Não um jornalista que utiliza as palavras para ferir e denegrir o próximo numa busca desesperada por fama ou sucesso.
Mas um jornalista ético, cheio de caráter, um profissional exemplar.
Força Urso!!
Estamos com você!
#somostodosursos
Link Para artigo da Jornalista
http://www.pimenta.blog.br/2016/06/02/precisamos-falar-com-nossos-meninos/comment-page-1/#comment-414908
Um comentário:
Apoio ao nosso amigo Urso. Espero que os pais dele tomem uma providência em relação às palavras da jornalista.
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