Os cibercrimes tem preocupado cada vez mais empresas e consumidores no Brasil. De acordo com o relatório Human Factor 2023 a incidência desse tipo de crime aumentou muito nos últimos anos. Ataques de conversação via dispositivos móveis, por exemplo, aumentaram 12 vezes. Foram analisados mais de 2 bilhões de e-mails, 28 milhões de contas na nuvem e 1 bilhão de SMSs no levantamento.
Especialistas advertem os usuários da internet de que existe toda uma estrutura elaborada para a prática de crimes on-line. A maior parte desses ataques têm como alvo a exploração do usuário, do indivíduo. Esse indicativo demostra algo alarmante: bandidos não estão mais preocupados em atacar grandes corporações ou bancos, não estão empenhados em quebrar alguma coisa complexa como um software. Na verdade, estão explorando usuários que recebem SMSs ou mensagens, clicando em seguida para abrir um arquivo.
De acordo com o levantamento, um tipo de crime específico tem aumentado: o crime da falsa central de atendimento. Através de uma central falsa, criminosos entram em contato com as vítimas, fingindo ser empresas e bancos, e pedem para retornar a ligação. Basta que as vítimas liguem de volta, para que os bandidos tenham acesso aos dados das pessoas.
A indicação de especialistas é ter cuidado e atenção quando receber e-mails e ligações suspeitas. Também é importante sempre consultar o número oficial das instituições e não acessar links suspeitos recebidos.
Para além dos cuidados da população no geral, as próprias empresas precisam criar e aperfeiçoar mecanismos de segurança para proteger os dados dos clientes. É necessário que atuem de forma preventiva. Muitas vezes a segurança de sistemas dentro da empresa está adequada mas, no momento em que se compartilha as informações podem acontecer vazamentos de dados ou acessos indevidos. Justamente por isso que todas as empresas brasileiras devem se adequar às normas da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados, legislação criada em 2018, para gerir juridicamente o tema no país.
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