Segundo o documento, a causa da morte foi asfixia por monóxido de carbono que se infiltrou no carro devido a modificações no escapamento. O rompimento do downpipe resultou no vazamento de gases de combustão, criando uma atmosfera tóxica dentro do veículo.
Foram realizadas medições de monóxido de carbono no carro, que apresentaram valores extremamente elevados. Uma das vítimas apresentava mais de 50% de saturação de monóxido de carbono, o que geralmente leva à morte.
Duas pessoas foram indiciadas pelas mortes, sendo o proprietário da oficina e um funcionário que teria feito a modificação no veículo sem formação técnica adequada. Segundo as autoridades, eles devem responder por quatro homicídios culposos, quando não há intenção de matar.
Os jovens provenientes de Paracatu, em Minas Gerais, saída da cidade em 23 de dezembro e chegaram à Florianópolis no dia 25. No dia 31, quando se dirigiam a Balneário Camboriú, o motorista relatou ter sentido um engasgo no veículo, porém, decidiram prosseguir com a viagem. Ao chegarem à rodoviária, eles relataram náuseas e optaram por descansar dentro do carro. A namorada de um dos jovens, que chegava ao local de ônibus, percebeu que eles não estavam respirando e acionou o Samu, porém, as vítimas morreram no local.
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