Morreu, nesta quinta-feira, 11 de abril, aos 76 anos, o ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson. O.J também se aventurou como ator, após a aposentadoria dos campos, mas ele alcançou repercussão na mídia mundial por ser acusado de matar sua ex-mulher, Nicole Brown, e um amigo dela, o garçom Ronald Goldman, em 1994. O julgamento terminou com ele absolvido.
Entre os filmes em que aparece como ator está a trilogia “Corra que a Polícia Vem Aí”, estrelada por Leslie Nielsen. Ele também fez vários comerciais na TV.
Na NFL, defendeu o Buffalo Bills (de 1969 a 1977) e o San Francisco 49ers (entre 1978 e 1979). Foi eleito o melhor jogador da liga em 1973 e detém o recorde de jardas por jogo em uma temporada. Apesar de sua relevância, nunca ganhou um Super Bowl.
O caso sobre o assassinato de sua ex-mulher e o amigo foi chamado de “julgamento do século”, com famosos advogados americanos disputando a narrativa e a intensa cobertura da imprensa, chamada na época de circo midiático.
Simpson foi absolvido dessa acusação em 1995, em uma reviravolta: um par de luvas achado na cena do crime, apresentado como prova sob justificativa de ter sido usado pelo criminoso, não serviu nas mãos do ex-atleta. O caso também levantou questões raciais na época. O. J. foi condenado por um processo na Justiça cível, aberto pela família de Goldman, no qual foi condenado a pagar US$ 33,5 milhões de indenização.
Mais tarde, ele foi sentenciado a 33 anos de prisão por assalto à mão armada, cumpriu nove e saiu, em liberdade condicional, em 2017.
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