O dólar tem um dia global de alta nesta quarta-feira, 6 de novembro, com investidores avaliando o impacto do retorno de Donald Trump à Casa Branca. A expectativa é que o republicano mantenha uma política expansionista, que pode manter a inflação pressionada e, consequentemente, os juros e o dólar em trajetória de alta. O Índice Dólar DYX, , que mede a variação da moeda americana frente às principais divisas globais, opera em alta de 1,6%.
No Brasil, o cenário é o inverso. A moeda americana começou o dia subindo, mas virou para queda no início da tarde. O dólar comercial, usado em transações empresariais e considerado a principal referência da cotação da moeda americana no país, recua 0,58%, por volta das 13h, para R$ 5,713. O valor máximo de cotação da moeda foi alcançado no 13 de maio de 2020, em meio à pandemia, quando o dólar chegou a R$ 5,901.
Um erro na plataforma que fornece informações financeiras para o Google causou confusão na manhã desta quarta-feira, 6, devido a uma falha na cotação do dólar frente ao real. Pela plataforma do Google, o dólar teria subido quase 8%, alcançando R$ 6,19. No entanto, na realidade, a máxima do dólar à vista nesta sessão foi de R$ 5,862, com uma alta de 2%.
Por outro lado, o dólar turismo, utilizado por pessoas físicas, continua em tendência de alta e retomou o patamar acima de R$ 6, que havia sido alcançado na última sexta-feira, 1. A moeda, no entanto, arrefeceu a alta e passou de um avanço de mais de 1% para um de 0,58%, com o dólar negociado a R$ 6,01.
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