terça-feira, 23 de junho de 2020

Comunismo, Feminismo e Pedofilia: a infância destruída pela ideologia esquerdista


Durante quase 30 anos, autoridades de Berlim entregaram deliberadamente crianças órfãs a homens reconhecidamente pedófilos para adoção. As informações foram reveladas por um detalhado estudo divulgado nesta semana na Alemanha. O experimento bizarro, comandado pelo professor universitário Helmut Kentler, começou nos anos 1970, na então Berlim Oriental, lado comunista da Alemanha, e foi tolerado por décadas pelas autoridades locais. O argumento era de que pedófilos se tornariam pais especialmente carinhosos. Tudo parte de um esforço de ativistas pedófilos em prol da legalização e normalização da pedofilia.

Essa chocante revelação trouxe consigo o debate sobre um ponto crucial: a interligação entre comunismo, feminismo e pedofilia. Sendo assim, se torna necessário uma análise histórica dos elementos que alinhavam essa tríade maligna.

Nos anos 60, o comunismo enfrentou uma séria crise na ascensão de seu domínio ideológico pelo mundo. Os trabalhadores, especialmente europeus, não estavam mais dispostos à tão defendida luta revolucionária. Naquele momento, muitos julgavam ter alcançado condições econômicas e sociais satisfatórias e assim sendo, não estavam mais dispostos a tomar o poder político pelas armas. A viabilidade da causa operária já não era vista com tanto encantamento e muito menos como prioridade. A conquista do poder pela revolução proletária já não era algo tão sedutor para as massas. Justamente por constatarem isso, teóricos do comunismo concluíram que era preciso mudar a estratégia e encontrar uma nova classe revolucionária.

Mas onde encontrar esses novos revolucionários?


Os teóricos marxistas resolveram o problema com uma sacada astuta. As batalhas não precisavam ter como pano de fundo divisões classistas baseadas em questões financeiras. O grande lance era investir no cultural, social, étnico e sexual. Não há mais um sujeito revolucionário privilegiado e específico como o era o proletariado, mas novos sujeitos forjados para a revolução por meio da construção de discursos ideológicos que serão devidamente manipulados, potencializando os conflitos sociais em benefício do projeto de poder hegemônico da nova esquerda. Desta forma, eles elegeram como nova classe revolucionária as minorias da sociedade: desempregados, grupos raciais, prostitutas, presidiários, dependentes de drogas, pedófilos, entre outros. Foi assim que causas tornaram-se pretexto e as pessoas viraram massa de manobra para a luta revolucionária. A radicalização da democracia almejada pelos progressistas não é outra coisa que socialismo.


Vemos aqui como foi importante para a reconfiguração da nova esquerda o abandono da visão econômica e segmentadamente classista. Afinal, era extremamente mais promissor estar atrelado a vários sujeitos revolucionários do que cometer o erro de se apegar novamente a um só. A estratégia principal foi cooptar e instrumentalizar todos os pequenos conflitos sociais, usando o lindo viés da narrativa da união contra dois inimigos em comum: o capitalismo e os valores que o sustentam. 

Lançaram-se aí as raízes do que podemos chamar de homogenização de movimentos. Dentre os movimentos que o socialismo trabalhou, e ainda trabalha, para hegemonizar estão o indigenista, o ecologista, o direito-humanista, o negro, mas, principalmente, o movimento feminista, homossexualista e o ativismo pedófilo, que convergem e se transmutam, amparando-se mutuamente, para a implantação e defesa da ideologia de gênero.

O Feminismo

Se em sua primeira onda, o movimento feminista (leia-se Movimento Sufragista) foi importante e necessário para a reivindicação da igualdade de direitos jurídicos entre mulheres e homens, sua evolução descambou para terrenos tortuosos, transformando esse movimento em ponto de partida para teorias bizarras. Não foi a toa que o economista Ludwig von Mises caracterizou o feminismo, como um filho espiritual do socialismo. De acordo com Mises, ao defender a ideia de que “deve combater instituições da vida social com a esperança de remover, por este meio, certas limitações que a natureza impôs ao destino humano”, o movimento feminista assume uma característica própria do socialismo que é “buscar nas instituições sociais as raízes das condições dadas pela natureza e pretender, ao reformá-las, reformar a própria natureza.” Começamos aqui a entender os verdadeiros objetivos e interligações entre Socialismo e Feminismo.

Marxismo instituiu a guerra dos sexos

Agora vamos ver como os filósofos socialistas estruturaram os dogmas para bases da doutrinação esquerdista nos costumes. As utopias socialistas de Saint-Simon e Fourier, além de arremeterem contra a propriedade privada também pleiteavam a extinção do casamento como instituição social. O socialismo científico, de Engels, por sua vez, vincula a aparição da propriedade privada ao fim de um idílico paraíso comunista matriarcal e começo do regime masculino opressor. Não, você não leu errado. Era exatamente isso que eles propagavam. 

Para Engels, de acordo com sua obra “A origem da família, da propriedade e do Estado”, a propriedade seria causa não apenas da exploração das classes, mas também da exploração feminina. Aqui, ele dá o pontapé inicial para a famigerada guerra dos sexos. A partir daí, homem e mulher não poderiam mais ser complementares um ao outro e sim, antagonistas eternos. Foi sobre essa base teórica, que o socialismo estabeleceu, da mesma forma que fez com a luta de classes, a origem da guerra dos sexos. Articulou-se então uma engenhosa operação, pragmaticamente hegemônica, que instrumentalizou o feminismo a fim de colocar as mulheres em uma antagônica militância contra o capitalismo, alimentadas pela ideia de que isso era necessário para que a liberdade feminina pudesse ser conquistada.

Se o feminismo na sua primeira onda, sufragista, pode ser caracterizado como movimento de busca da equidade (não igualdade), na sua segunda onda ele pode ser totalmente definido como marxista. Daí, seguindo essa degradante linha de segmento, vimos o feminismo, em sua terceira onda, se tornar algo culturalista, neo-marxista ou simplesmente radical e sectário. É justamente nesse momento que o feminismo, aliado ao socialismo, se torna responsável pela germinação da ideologia de gênero e defesa da pedofilia e incesto.

A colaboração das autoras feministas para o ativismo pedófilo

Consagradas autoras da teoria feminista como Mary Inman (Em defesa da mulher – 1940) ou Betty Friedan (A mística da feminilidade – 1963), propagaram a ideia de que a liberação da mulher não foi alcançada com as vitórias no terreno dos direitos civis e políticos. Não, o objetivo não era esse. Lembrem-se de que todos estavam imbuídos de um propósito: encontrar novos revolucionários que fizessem ressurgir a força do socialismo. E para alcançar esse ideal, haviam ainda barreiras culturais que eles pretendiam derrubar. Aspectos culturais e regras informais, como o desejo de ser esposa, mãe, ou cultuar a beleza e a pureza , precisavam ser abolidos, pois eram poderosos empecilhos na cooptação de novos revolucionários, a massa feminina. Mas como suplantar esses obstáculos? A resposta foi dada por uma série de teorias feministas, propagadas através de suas mais expoentes autoras, onde a ideia principal era associar o universo feminino à causa da opressão e alienação das mulheres. 

Simone Beauvoir e a defesa da Pedofilia

Um dos nomes mais importante para o Movimento Feminista é Simone de Beauvoir. A escritora e filosofa francesa defendia a teoria socialista, tendo até fundado, junto com Sartre, em 1945, uma revista de extrema esquerda chamada “Os Tempos Modernos". Em 1949, Simone lançou em seu livro O segundo sexo, a peça chave para o fundamento da ideologia de gênero. Segundo a autora, o conceito de “mulher” seria carente de essência, artificial, sempre definido pelo seu opressor: o homem e, portanto, socialmente construído. A frase mais propagada por Beauvoir foi: “Não se nasce mulher; torna-se mulher”. Isso não foi difundido à toa.

A real intensão da escritora era estabelecer uma distinção entre sexo (característica natural) e gênero (construção social). O objetivo a ser alcançado era negar a relevante determinação que o sexo impõe sobre o gênero, escancarando as portas para uma distorcida visão de mundo, radical e absurda, a qual convencionou-se chamar ideologia de gênero. O fundamento básico dessa teoria é defender a ideia de que a característica natural pode ser ignorada e negada em favor do sentimento, do desejo, da vontade do homem que quer se construir socialmente como mulher ou vice-versa, jogando fora quaisquer determinações que a biologia lhes impõe.

Convém notar que o existencialismo ateu, pano de fundo filosófico que permeia toda a obra de Simone Beauvoir, é enraizado na abolição de qualquer consciência de determinação natural do ser humano. Afinal, como diria Sartre, “o homem nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo”. Se ele quer fazer de si mesmo uma mulher, nada poderia impedi-lo…

Mas a batalha pela arregimentação de novos revolucionários comunistas estava só no começo. A falta de limites para o delírio ou perversão fantasiadas de novas teorias trouxe consigo possibilidades infinitas para os intelectuais esquerdistas.

A evidente associação entre o ativismo pedófilo e o socialismo

Shulamith Firestone, outra escritora feminista, foi a responsável por escrever em seu livro A Dialética do Sexo, de 1970, um programa mínimo para a revolução feminista. A causa precisava deixar evidente os objetivos a serem alcançados em prol da reunião de mais revolucionários. Entre os pontos destacados por Firestone, quatro são de extrema relevância:

1) legalização do aborto

2) abandono da economia capitalista e adoção do socialismo; 

3) destruição das distinções culturais entre homem/mulher e adulto/criança; 

4) libertação de todas as mulheres e crianças para fazerem o que desejarem sexualmente.

Agora prestem bastante atenção nos tópicos 2 e 3. São eles que nos mostram o viés que interliga o socialismo ao ativismo pedófilo. Firestone deixa clara a legitimação da pedofilia, atrelada à luta pela implementação do socialismo. E nessa linha de defesa, veremos que ela não estava sozinha. Kate Millet, outra autora feminista-marxista, já havia escrito que as crianças deveriam “expressar-se a si mesmo sexualmente, provavelmente entre elas de início, porém também com adultos”

A ligação entre socialistas e a propagação do ativismo pedófilo permeava toda a teoria marxista, que supostamente defendia a liberação sexual. 

Nessa época, os discursos a favor da liberação sexual das crianças ganhavam posições à sombra do movimento socialista. Na França, alguns grupos informais do socialismo radical, como os Comitês Comunistas pela Autogestão e a Liga Comunista Revolucionária declararam abertamente apoio aos pedófilos. A defesa destes, bem como os discursos ambíguos sobre a sexualidade infantil, apareciam como um desafio às proibições e suplantar tais desafios seria o ápice da revolução. 

Desde o Front Homossexual de Ação Revolucionária, criado em 1971, ou a revista Le Gai Pied, lançada em fevereiro de 1979, até filósofos marxistas como Michel Foucault, todos alegavam que a separação sexual entre crianças e adultos era um "novo regime de controle da sexualidade" e justamente por isso, todos exigiam o reconhecimento das chamadas "sexualidades periféricas". Alguns meios, como os jornais de esquerda Le Monde e Libération, iriam contribuir para a difusão dessas ideias, publicando petições sobre o assunto, cartas abertas e entrevistas com pedófilos que explicavam a sua experiência. A própria Simone Beauvoir assinou, em 26 de Janeiro de 1977, no jornal Le Monde, juntamente com Sartre Michel Foucault, uma solicitação em favor da liberdade de três homens presos por pedofilia. O ativismo pedófilo desses autores foi, posteriormente, totalmente mascarado e oculto por outras bandeiras esquerdistas, afinal como o passar dos anos, a luta em apoio à pedofilia tornou-se cada fez mais árdua, tendo em vista o surgimento de muitos movimentos de defesa e proteção à criança e ao adolescente.

Enganam-se aqueles que pensam que o ativismo socialista não alcançou os objetivos primariamente determinados. Sim! Ele conseguiram o que queriam: a arregimentação de novos revolucionários, no caso aqui, os pedófilos. Em maio de 1977, o jornal esquerdista Libération publicou um artigo (que iria ser republicado em 1 de março de 1979) chamado "Naissance du "front de libération des pédophiles", onde era lançado um apelo para participar de uma reunião para criar o Front de Libération des Pédophiles (Frente de Liberação dos Pedófilos, FLIP). Os intelectuais esquerdistas foram muito bem sucedidos na propagação de suas ideias.

Mas esse não era o único nicho a ser conquistado. Feministas e marxistas somaram à pedofilia, os adeptos da prática de incesto. Daí em diante, o movimento feminista passa a defender as relações incestuosas, sob a óptica de que romper esse tabu também seria uma vitória rumo à liberdade sexual. Todas essas transgressões aberrantes são estratégias que buscam modificar as formas de vida com o objetivo de modificar as estruturas do sistema político e econômico. Voltamos novamente a questão primária desse texto: o reavivamento da força socialista através da arregimentação de novos revolucionários.

Paralela a essa luta pelo recrutamento de novos apoiadores no ramo dos costumes e da sexualidade, o socialismo avançava também em outras frentes, especialmente em relação às minorias étnicas. Nessa vertente de domínio, destacam-se o Movimento Negro e o Movimento Indigenista. Sobre essa temática falaremos em outro artigo.

Como vimos até agora o comunismo não morreu com a queda dos estados que o adotavam como regime. A teoria socialista precisou apenas se reinventar, trocando o discurso classista por aforismos igualitários. Assim sendo, a luta de classes passou a ser a luta por direitos civis, a luta pela liberdade sexual, a luta contra o preconceito racial. 

Tudo isso se resume a uma máxima que encontramos no livro El Libro Negro de la Nueva Izquierda – Ideología de género o subversión cultural“deixar de recrutar operários explorados para capturar almas atormentadas ou marginalizadas a fim de programá-las e lançá-las em conflito sob pretextos de aparência nobre”. No momento em que os adversários do comunismo declaravam ingenuamente o seu fim, a doutrina marxista se espalhava onde poderia ter maior potencial de destruição a longo prazo: nas salas de aula, nas cátedras, na literatura, nas artes, no jornalismo e no imaginário social como um todo. Essa hegemonia, claro, não surgiu de uma hora para outra e é analisando a evolução desse conceito no decorrer das reestruturações do marxismo que começaremos a entender a estratégia atual que combatemos. Só assim poderemos frear teorias bizarras e práticas hediondas como a pedofilia ou o incesto.


Links
Link para PDF do Livro El Libro Negro de Nueva Izquierda
http://desarrolloci.ucr.ac.cr/labosa/sites/default/files/2017-11/Marquez%20Nicolas%20Y%20Laje%20Agustin%20-%20El%20Libro%20Negro%20De%20La%20Nueva%20Izquierda.pdf

Link para PDF do Livro Crítica da Economia
http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/criticadaeconomia.pdf



Link para PDF do livro A origem da família, da propriedade e do Estado
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_engels_origem_propriedade_privada_estado.pdf

Link para PDF do Livro El Socialismo - Análisis económico y sociológico
http://latlibre.org/wp-content/uploads/2019/02/El-Socialismo-Analisis-economico-y-sociologico-Ludwig-von-Mises-pdf.pdf

Link para Biografia de Simone de Beauvoir


Link para artigo sobre pedofilia na era pós-moderna

Link para artigo sobre socialismo e analogias à pedofilia
Link para artigo sobre Breve Histórico do Ativismo Pedófilo 
https://www.ideiasbarbaras.com/2016/09/ativismo-pedofilo-uma-praga-que-precisa.html

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