sábado, 13 de junho de 2020

Não vão conseguir derrubar o presidente


Todos os dias vemos uma nova tentativa de ataque ao presidente, aos ministros ou aos seus aliados. Nesse cenário é normal vermos as pessoas preocupadas com o futuro, especialmente do presidente. 

Um certo pânico se instalou e muitos passaram a crer que o Congresso ou o STF/TSE podem retirar Bolsonaro do poder.


Muito dessa crença está interligado ao próprio descrédito da democracia.
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Devemos concordar que a democracia brasileira está longe de ser plena, haja vista a interferência direta e inconstitucional do Legislativo e, principalmente, do Judiciário nos poderes e ações do Executivo. Contudo, é impossível esquecer que o atual chefe do executivo federal foi eleito com mais de 57 milhões de votos (há quem diga que foi bem mais, porém fiquemos com os dados "oficiais"). Isso nos mostra que embora atentem a todo momento contra nosso sistema de governo, ainda há traços relevantes de democracia no país. 

Justamente por isso, não será possível derrubar o presidente. Nessa equação, o apoio popular é peça chave para entendermos melhor essa problemática. Não há a mais remota possibilidade do presidente cair enquanto tiver o povo do seu lado.

Muito embora pareça simples, alguns, menos atentos, acreditam que o presidente esteja perdendo apoio.

E por que tem essa impressão? 

Por que é justamente isso que a oposição quer que as pessoas pensem. 

Sugestionar a mente dos apoiadores do governo para que eles passem a ter a impressão de ver o círculo de apoio ao presidente paulatinamente debandando é a grande sacada da mídia. É fácil confirmarmos isso, quando simplesmente tomamos conhecimento sobre supostas pesquisas que vêm mostrando a queda de popularidade do presidente.
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Afirmo, convictamente, que aqueles que acreditam no esmaecimento das forças de apoio ao presidente, estão completamente equivocados.

Sabe por quê? 

Porque tudo isso faz parte de um cenário, milimetricamente construído pela oposição, aliada à mídia, para fazer parecer que o presidente está perdendo o apoio popular. Pura encenação.

Como fazem isso? 

Criando ridículas campanhas como a dos 70%, que associam resultados de pesquisas completamente manipuladas à imagem de artistas famosos, com o intuito apenas de transmitir notícias negativas e desanimadoras.
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Essa é uma estratégia bem velhinha. Criar factóides, propagar mentiras, tudo com a finalidade de colocar o outro em xeque, no descrédito.

Não acreditem em nada disso.

Mas como podemos medir a popularidade de um político?

Deixem de lado todas as informações vindas de pessoas que têm algum tipo de interesse escuso nessa trama. Sejam criteriosos e usem filtros. A melhor peneira é a análise das poucas evidências a que vocês tem acesso, sem que seja necessária a ajuda de ninguém.

Ok.

Mas o que evidências devemos analisar? 

Simples. Observem a velocidade que sobem as hashtags de apoio ao presidente, o número de acessos e comentários em suas lives, quantos são os compartilhamentos e reações as suas publicações em redes sociais.

Porém, o mais importante vem agora. 

O pulo do gato para aferir e confirmar a popularidade de um político ou sua rejeição, são as ruas. Esse é o melhor termômetro.

Vejamos como. 

Observem primeiro os chefes dos demais poderes. Entre Bolsonaro, Dias Toffoli, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, quem consegue sair às ruas?

Hum, fácil de responder.

Agora vejamos entre os governadores, Dória, Witzel, Rui Costa, Camilo Santana e Helder Barbalho. Qual destes consegue andar tranquilamente pelas ruas da capital de seu próprio estado?

Aqui cabe um parenteses para lembrarmos que todos esses foram eleitos há menos de 2 anos e tiveram votações de grande expressão.

Agora vejamos o outro lado.

Por que Zema, governador de Minas Gerais, consegue andar tranquilamente por Belo Horizonte? 

Humm...

E quem se lembra do que aconteceu com Ronaldo Caiado após debandar e virar as costas a Bolsonaro? Foi duramente criticado pelos goianos e passou a ter sérios problemas para circular na capital do estado. Até duas semanas atrás não podia nem sonhar em sair. Mas depois de ter sido fotografado ao lado do presidente Jair Bolsonaro na inauguração do Hospital de Campanha, voltou a cair nas boas graças do povo.

Perceberam o tamanho da dimensão da influência do presidente? 

Fazer com que políticos não possam sair às ruas nos seus próprios redutos eleitorais é algo poderoso. Um retrato mais do que legitimo do apoio popular.
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Portanto, fiquem calmos.

Exercitem a paciência e deixem as coisas correrem.

Estratégia é ter sempre em mente a visão do jogo como um todo. Todas as peças da oposição estão articuladas, agindo coordenadamente e alternando-se como alvos da fúria popular. Observe que nunca atacam conjuntamente. Sempre tentam parecer que agem em separado. E quando a população passa a bater muito em um, eles rapidamente desviam o foco do povo para outro elemento da turba. Já vimos esse filme várias vezes. Primeiro foi Rodrigo Maia, depois Davi Alcolumbre. Passamos então a Alexandre de Moraes, fomos direcionados a Celso de Melo e agora espalharam nossa atenção em duas figuras: Barroso, por conta da cassação da Chapa Bolsonaro-Mourão e Alexandre de Moraes por conta do inquérito das Fakenews. Temos que ficar atentos é não mirar apenas no "coelho" que está pulando, mas atirar no que ainda não pulou.

É assim que o apoio popular vai fortalecer o Presidente ainda mais.


Por que Rodrigo Maia, que é inimigo confesso do presidente, não põe um processo de impeachment em votação? 

Por que o Congresso e o STF estão ultrajando o presidente a todo momento? 

A resposta é bem simples.
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Existem apenas duas formas de de impedir o presidente de se reeleger e criar uma dinastia:

1- Desidratando o governo; 

2- Provocando um golpe por parte do governo.

Pensem bem. Vocês já tiveram a impressão de estarem sendo empurrados em uma única direção? Já se questionaram por que o STF e o Congresso parecem a todo momento provocar a instauração do artigo 142, ocasionando uma intervenção militar?

Vale muito nos questionarmos sobre isso.

Mas voltemos a nossa explicação.

Quem tem o mínimo de acuidade já percebeu que o presidente está sendo impedido de governar e colocar em prática seu plano de governo. Isso se chama desidratar o governo. É  um conceito bem simples, uma analogia ao próprio sentido da desidratação: perda de forças, falência de funções, morte do organismo.
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Politicamente falando, desidratar significa impedir o governo de governar, fazendo com que ele não aprove nenhuma medida importante e, assim, vá perdendo popularidade ao longo do tempo. Vemos nitidamente isso acontecer. Em várias ocasiões medidas importantes do governo foram derrubadas como esse intuito: o 13º do Bolsa família, o fim do DPVAT, a extinção do monopólio da UNE sobre a emissão de carteiras de estudante, a deturpação do pacote de medias anti-crime, a derrubada do decreto de posse de armas e mais recentemente, o atropelamento do poder da federação sobre estados e município, no caso do Coronavírus.

É uma porrada atrás da outra. Mas daí a derrubar o presidente, é outra história. Isso não vai acontecer. O governo está atento para essa estratégia e, embora pareça discrepante, resolveu parte desse problema aliando-se ao Centrão.

Hum, sei bem o que muitos dirão sobre isso. Porém algumas vezes, o pragmatismo tem que passar à frente do romantismo utópico.

Concordo que o preço será alto e teremos que engolir alguns sapos, como a criação de ministérios e a distribuição de alguns cargos. Mas ou pagamos o "preço" ou a definição do jogo já é uma realidade.
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Nesse novo cenário, só resta aos usurpadores da nação, provocarem o governo para que ele quebre a ordem democrática, empurrando Bolsonaro na direção de um contexto imprevisível, que pode tanto beneficiar o governo, como também aniquilar de vez qualquer possibilidade de continuidade. É com isso que os abutres estão contando. 

Mas aí você deve estar pensando: "Meu Deus, precisamos avisar ao presidente sobre isso"

Não precisa se desesperar. O presidente e seus assessores já sabem de tudo isso.


O presidente conta com o prestígio das FFAA e está protegido de um eventual golpe. Tenham certeza disso! Justamente por isso, caso seja necessário um contragolpe por parte do presidente, a ação será muito bem vista pela opinião pública. 

Vejam bem que falei em contragolpe e aqui cabe abordarmos outro aspecto de toda essa situação: a impressão de que o presidente nada está fazendo contra os destruidores do Brasil. Basta abrirmos qualquer rede social para vermos a enxurrada de posts onde pessoas se queixam de uma suposta "inércia" do presidente Bolsonaro.

O que é necessário ficar bem claro é: uma eventual investida contra os opositores, antes de se consolidar um golpe por parte do Congresso ou do STF/TSE pode ser um tiro no próprio pé. Esse é justamente o cenário que os canalhas desejam. 

Precisamos ter sempre em mente que os inimigos tem como lema estratégias como as de Michael Foucault, filosofo francês que entre outras teorias, propagou a ideia de que para destruir a integridade de um ser humano, basta colocar em xeque as suas ações, instalando a dúvida alheia sobre o seu carácter. Em outras palavras, os inimigos não precisam convencer ninguém de que tem boas intenções, basta que apenas coloquem em dúvida as intenções do presidente.
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Ah, mais uma coisinha. Não caia nesse papinho furado de que o golpe já aconteceu. 

Não, não, não

O golpe ainda estar por vir. Ele acontecerá quando houver uma medida efetiva de destituição e isso os inimigos ainda não tem. 

Então, fica bem claro que desde a posse de Bolsonaro, o que vemos acontecer é a estratégia de desidratar o governo, minando-o com toda espécie de narrativa torpe e barata, como a tentativa de envolver o presidente no caso do assassinato da vereadora Marielle, passando pelas queimadas na Amazônia e o óleo no mar, a ridícula narrativa da interferência na Policia Federal até chegar ao genocídio da pandemia do Coronavírus. 

Parece até que a oposição tomou umas aulas com aquele Coiote do desenho Papa Léguas. É um plano mirabolante atrás do outro.

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Vamos segurar a emoção. Colocar as ideias em perspectiva e fazer análises de forma correta. 

Só para deixar bem claro, sem sombra de dúvidas: Pedir para que o presidente intervenha em qualquer um dos poderes é tudo que a oposição quer. Tudo!
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Fiquem tranquilos.

Ah, e não se surpreendam se começarem a aparecer coisas comprometedoras sobre ministros do Supremo e parlamentares, possivelmente, por meios não oficiais.

É a vida que segue...

O jogo continua!

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