Leis que proíbem o aborto entraram em vigor nesta quinta-feira (25) em mais três estados dos Estados Unidos. A promulgação dessa nova legislação ocorre dois meses após a histórica decisão da Suprema Corte de criminalizar o aborto.
Tennessee, Texas e Idaho, governados por republicanos, se somaram à dezena de estados que também implementaram leis aprovadas antes da decisão do mais alto tribunal do país.
Com seis juízes conservadores entre seus nove membros, a Suprema Corte derrubou em 24 de junho o direito constitucional ao aborto.
Essa vitória histórica do movimento conservador provocou uma tormenta política e pôs o assunto no centro da campanha para as eleições de meio de mandato, marcadas para novembro.
No Texas, a lei que entra em vigor nesta quinta-feira penaliza até mesmo com prisão perpétua qualquer integrante do corpo médico que praticar um aborto, exceto em caso de risco de morte para a mãe.
No Tennessee, onde a interrupção da gestação era proibida depois da sexta semana, qualquer pessoa que praticar um aborto pode ser condenada à prisão.
Em Idaho, noroeste do país, o novo texto estabelece pena de dois a cinco anos de prisão para quem realizar o procedimento, com exceção para o caso de estupro ou incesto.
A longo prazo, cerca 50% dos estados do país, especialmente os do centro e do sul, conservadores e religiosos, podem proibir ou restringir fortemente o aborto.
Em Indiana, uma lei desse tipo entrará em vigor em 15 de setembro.
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