Nesta quarta-feira, 19 de julho, a Netflix apresentou seus resultados financeiros referentes ao 2º trimestre de 2023. E, apesar dos números positivos, as ações da empresa caíram e os acionistas mostraram receio com o cenário para o resto do ano. Segundo os dados apresentados, a pioneira do streaming teve um lucro de US$ 1,48 bilhão no trimestre, mostrando uma alta de 3% em relação ao trimestre anterior.
A base de assinantes, um dos principais pilares de arrecadação da empresa, também registrou um crescimento de 8%, passando de 220 milhões para 238,3 milhões no trimestre. Na América Latina, o total de assinaturas saltou para 42 milhões, com alta de 7,2%.
Entretanto, mesmo com os resultados positivos, o mercado não reagiu bem aos números. Muitos investidores não gostaram deste resultado por conta de receita. A receita para o próximo trimestre que a Netflix apresentou ficou abaixo das expectativas de Wall Street, o que sugeriu para o mercado financeiro que o plano de proibir o compartilhamento de senhas e aquela estratégia de publicidade ainda não entregam o crescimento em vendas e em novas receitas para a empresa.
Após a divulgação dos dados, as ações da empresa chegaram a cair 9%, depois de terem registrado um crescimento de 62% neste ano. A proibição no compartilhamento de senhas foi implantada em mais de 100 países, incluindo o Brasil. Dessa forma, para continuarem compartilhando contas com amigos e familiares, os usuários precisariam pagar um plano mais caro.
Além disso, em alguns países, foram implementadas assinaturas para evitar publicidade na plataforma. No entanto, nos Estados Unidos e no Reino Unido, a situação sofreu mudanças nesta quarta. Lá, a Netflix eliminou o plano sem anúncio de preço mais baixo o que levou os consumidores a terem que optar entre um serviço de preço mais baixo com anúncios ou mais caro sem comerciais.
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