Na primeira semana, a categoria pretende suspender atividades por uma hora, das 7h às 8h. Se, até o dia 16, não for fechado um acordo, a paralisação passa a ser de duas horas por dia, das 7h às 8h e das 18h às 19h.
A NAV Brasil foi criada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro no fim de 2020 a pedido dos militares, após a divisão da também estatal Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que cuida da administração dos aeroportos não privatizados do País.
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), aeronaves em voo somente serão afetadas durante o período da paralisação se não houver espaço no pátio para pousos. A entidade alerta aos passageiros que podem ocorrer atrasos e cancelamentos de voos por parte das companhias aéreas, ou a necessidade de pouso em outro aeroporto.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 8,5%, correspondente à inflação desde o último acordo da categoria, melhores condições de auxílio à saúde e a realização de novos concursos para contratação de pessoal nos setores administrativo e operacional da estatal.
A empresa propôs aumento de reajuste de 4,83%. A proposta foi recusada por 64% dos 1.105 trabalhadores que participaram de assembleia online realizada na noite de terça-feira, 3, e que na sequência decretaram a greve.
Em nota, NAV Brasil informou que vem mantendo o diálogo aberto, e que tem se empenhado na busca da valorização de seus empregados. Afirmou que a segurança das operações será preservada e que "está atuando com os demais órgãos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo para evitar ou minimizar eventuais impactos à sociedade".
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