Da esquerda para direita: Rommel Werneck, Roberto Palopoli, Deputado Douglas Garcia, Gustavo Possani, Leandro Possani e amigo |
Há quem acredite que vivemos em tempos de muita tolerância e amor, um mundo lindo, livre e sem preconceitos. Essa é um das ideias pregadas pela esquerda. Mas nesse mundo onírico e ideal, essa tolerância toda só se aplica aos "cumpanheiros". Quando do outro lado da mesa, da sala ou mesmo da telinha, há um conservador, um liberal, um homem, um branco, um judeu, um cristão, um republicano, aí a coisa degringola de vez. O modo "destilar veneno" é ativado em potência máxima, não havendo limite para o ódio existente. A "metralhadora" esquerdista vem ampliando seus limites e agora nem mesmo homossexuais e negros escapam da fúria "dos canhotos". Não existe respeito, afinal quando não somos esquerdistas entramos automaticamente para o rol de criaturas abomináveis que, por consequência, não merecem nenhum tipo de consideração. Algo sem precedentes no tocante à falta de humanidade. O mais chocante em tudo isso é o fato de que tal fenômeno passe despercebido pela imensa maioria, pois estes indivíduos consideram normal este duplo padrão moral da esquerda. É o ápice da hipocrisia e da seletividade.
Está achando exagero?
Então vejamos.
No último domingo, dia 26 de maio, milhões de pessoas foram às ruas em mais de 300 cidades do Brasil, em apoio às medidas do governo Bolsonaro, à operação lava-jato, pela aprovação da MP 870, reforma da previdência, reforma tributária e administrativa.
Entre esses milhões de brasileiros estavam o adestrador Leandro Possani; seu marido, o vendedor Gustavo Paulo Possani; o professor Rommel Werneck e o webdesigner Roberto Palopoli, todos homossexuais, amigos que foram até a Avenida Paulista, no centro de São Paulo, expressar seu apoio às pautas da manifestação.
Em determinado momento, o grupo encontrou um profissional da mídia, que fazia a cobertura do evento. Animados, os rapazes conversaram com o jornalista, expondo seus pensamentos, suas bandeiras e explicando os motivos pelos quais apoiavam as pautas da manifestação. Tudo normal, não fosse o choque ao ler a reportagem escrita pelo tal jornalista.
"Ontem na manifestação fui entrevistado junto com alguns amigos por um colunista do UOL. Demos um depoimento e o que ele publicou foi totalmente o contrário, tendencioso e desonesto. Fomos ingênuos." - desabafou Leandro Possani em seu perfil de uma rede social.
"Colocaram a palavra "Blow job" que é a palavra pra sexo oral em inglês!!" - declara Leandro Possani.
Além do que foi escrito sobre o grupo de amigos, a reportagem também escarnece de outros tantos manifestantes, das mais variadas faixas etárias, profissões e orientações sexuais. O resultado disso é um texto, que destila viés político próprio, escrito em defesa de uma ideologia explícita nas entrelinhas, nas colocações pontuais e nas citações pinçadas em um contexto amplo. Um verdadeiro desfile de intolerância contra manifestantes da Direita.
O que fica claro nesse caso – e há diversos mais em toda nossa mídia – é que a esquerda politicamente correta monopolizou tanto o ódio como a hipocrisia. Se você é de esquerda, se você banca o 'progressista', o 'moderninho', então pode odiar à vontade, rotular o quanto quiser, apelar para generalizações, distorções, manipulação e trocadilhos baratos. Basta seu alvo ser alguém do outro lado da mesa, da sala, da telinha... Aí está tudo bem. Não pode ser um "cumpanherio"!
Isso é o real significado da palavra intolerância. É ódio profundo, mascarado por uma áurea de "defesa da democracia" e sancionado por uma ideologia, mergulhada na hipocrisia.
Isso não é jornalismo!
O que é?
Eu já nem posso classificar...
Links
Link para Matéria do UOL sobre Manifestações do dia 26/05
Link para Matéria sobre intolerância contra homossexuais de Direita
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