domingo, 22 de setembro de 2019

Traficantes reconhecem policial à paisana, torturam, matam e postam em redes sociais



O policial militar Filipe Araújo de Assis, lotado na UPP Pavão-Pavãozinho, foi encontrado morto na área rural de Queimados, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, na manhã do dia 13 de setembro, sexta-feira.

Filipe foi reconhecido por traficantes, sequestrado, torturado e assassinado.

No momento do crime, ele estava praticando corrida como fazia todas as manhãs, nas proximidades de sua residência. Filipe teria sido reconhecido por traficantes, em seguida espancado, amarrado, torturado e assassinado.

O assassinato e tortura foram fotografados e postados em redes sociais. 

Em respeito à família de Filipe, não postaremos aqui as cenas fortíssimas que culminaram em sua morte.

Após o crime, os bandidos tentaram criar um álibi, tentado dizer que teriam confundido o policial com um estuprador.

O militar foi sepultado no dia 14 de setembro, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

Infelizmente, a morte de Filipe será apenas mais um número nos registros de mortes de policias de todo o Brasil, a mídia não fará cobertura, não realizará reportagens especiais, os direitos humanos não procurarão sua família para oferecer ajuda... 

E é justamente por isso que não podemos nos calar. Chegou a hora de exigirmos de nossos parlamentares, a criação de mecanismos punitivos mais contundentes contra quem pratica crimes dessa monta contra agentes da lei. Precisamos proteger também aqueles que todos os dias arriscam suas vidas pela sociedade.

Registramos aqui a nossa total revolta contra esse crime brutal. Não existe pena criminal suficiente para esses vagabundos.

Que Deus conforte os familiares de Filipe, acalentando seus corações e amenizando sua dor.

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