quarta-feira, 11 de março de 2020

Diretor da UnB é ameaçado após fechar praça usada por traficantes


A demolição da conhecida “Pracinha da FAU”, localizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB - Universidade Federal de Brasília vem provocando sérias consequências, especialmente ao diretor que tomou essa decisão. Pessoas ligadas ao diretor da FAU, Marcos Tadheu Magalhães, denunciaram que, desde a ação para acabar com a praça, no fim de fevereiro, ele vem sofrendo ameaças de morte.

Em redes sociais, internautas dizem que querem vê-lo morto, além de chamá-lo que fascista e autoritário.

A confusão em torno do espaço de convivência começou com a reclamação de professores acerca da segurança deles em sala de aula. As informações são de que o local, construído há cerca de 20 anos, havia virado um ponto de tráfico de drogas e abrigo para moradores de rua.

Ao longo dos anos a UnB acumula casos de violência que tem como fator motivador o tráfico de drogas e o uso de substâncias ilícitas nas dependências do campus.

Dois professores relataram, em cartas enviadas ao diretor da FAU, terem presenciado a entrada de usuários de drogas no meio de suas aulas no período noturno. Além disso, computadores, instrumentos de medição e outros equipamentos foram roubados da FAU após as grades serem quebradas. O prejuízo é estimado em R$ 15 mil.

Além da demolição da praça, a porta que dá acesso ao Instituto Central de Ciência (ICC) foi fechada, pois 2 mil pessoas passavam por ali diariamente. Entre elas, estudantes e pessoas de fora também, inclusive indivíduos usando tornozeleiras eletrônicas.

O que acontece na UnB é o retrato mais fiel das universidades públicas do Brasil: áreas de livre comércio e uso se drogas. Amparados por leis que restringem o acesso de agentes da segurança pública, traficantes estabeleceram filiais do tráfico em instituições de ensino superior. Além disso, o ativismo esquerdista que propaga ideias como a legalização da maconha, foi fundamental para a instalação e manutenção desse grotesco cenário.

É necessário que a legislação que permite esse tipo de coisa, seja rapidamente revista e alterada, tornando as instituições de ensino superior espaços públicos protegidos e seguros para todos.

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