A mais bela avenida do mundo foi transformada ontem, domingo, 04 de junho, em sala de aula ao ar livre.
A emblemática avenida Champs-Élysées ganhou um aspecto insólito, marcado por tinta, cadernos e giz. Milhares pessoas vieram participar e assistir ao "Grande Ditado". O evento foi orquestrado pelo Comité Champs-Élysées, que promove o desenvolvimento econômico do calçadão mais famoso da capital francesa.
Durante um breve momento, a icónica avenida transformou-se num enorme púlpito, acolhendo os participantes para três ditados distintos.
As palavras-chave foram retiradas de clássicas obras literárias.
As "crianças da escola" com idades variadas entre 10 e 90 anos, por um dia foram convidadas a escrever um primeiro ditado sobre "Les Lettres de mon Moulin, La Mule du Pape" (Alphonse Daudet), lido pelo jornalista literário Augustin Trapenard. Este primeiro ditado bateu o recorde do maior ditado do mundo.
Além de ficar para a história, o ditado também angariou um grande número de livros em doações para as Bibliotecas Sem Fronteiras.
A luta contra o analfabetismo e as desigualdades na aprendizagem da escrita e da leitura estiveram no centro desta iniciativa.
Ao participar deste gigantesco ditado na Champs-Élysées, cada aluno demonstrou, durante um dia, o seu empenhamento na educação francesa e a sua solidariedade para com uma causa importante.
A ideia de reviver a nostalgia dos tempos escolares, através de uma atividade como o ditado, que tem por objetivo identificar erros de ortografia e medir a capacidade de reter e escrever rapidamente, acrescentou a esse novo record do guiness um significado bem diferente: preocupação com o futuro, através da valorização da educação.
Parabéns Paris!
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