Na última terça-feira, 02 de agosto, o Partido Progressistas (PP) fez um surpreendente anúncio: estão suspensas as coligações da sigla com o Partido dos Trabalhadores (PT). A notícia atingiu em cheio a ala esquerdista do partido. No ceará, membros do PP tentavam alinhavar aliança com o PT para apoio ao candidato petista ao governo do estado, Elmano de Freitas. Tudo foi por água abaixo.
O veto a essas alianças foi divulgado após a cúpula do PP entrar com ação na justiça eleitoral no Piauí solicitando a proibição de veiculação de imagens que mostrem o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) ao lado de candidatos apoiados pela legenda em disputas estaduais. Durante a convenção do PP no Piauí, não foram divulgadas imagens durante o evento entre apoiadores e Bolsonaro.
Em nota, o presidente interino do Progressistas, deputado Claudio Cajado (PP-BA), anunciou que serão vetadas quaisquer alianças entre a sigla com o PT. "O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro",afirmou o dirigente do PP.
Num passado não tão distante, no início de 2022, o mesmo Claudio Cajado havia afirmado que não via "problema algum" em manter a aliança com o PT em seu estado, a Bahia, e apoiar Bolsonaro nacionalmente. A mudança de opinião não demorou muito. Hoje o PP na Bahia apoia a candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo do estado, ao invés de formar base de apoio à candidatura do bolsonarista João Roma,candidato do presidente Bolsonaro ao governo da Bahia.
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