Roberta Flack, cantora ícone dos anos 70, morre aos 88 anos

Morreu, nesta segunda-feira, 24 de fevereiro, aos 88 anos, a cantora norte-americana Roberta Flack.

Roberta era pianista clássica. Chegou a se aproximar da ópera. Mas, pra ganhar dinheiro, acabou cantando em clubes de Washington – onde foi descoberta.

Mais conhecida por suas interpretações celebradas de baladas românticas como “Killing Me Softly With His Song”, bem como por suas colaborações profissionais e ativismo social, a norte-americana era dona de cinco Grammy Awards.

Flack faleceu em casa cercada por sua família. Sua morte ocorreu após vários anos de desafios de saúde, incluindo um diagnóstico, revelado publicamente no final de 2022, de esclerose lateral amiotrófica, ou ELA. A condição progressiva, frequentemente referida como doença de Lou Gehrig, tornou impossível para Flack cantar.

Ela, no entanto, já havia consolidado seu legado como uma das vozes marcantes de sua geração — tanto como intérprete de canções, como compositora — acumulando uma série de sucessos no topo das paradas e colecionando elogios.

Ao longo de sua carreira, a artista com formação clássica, garantiu 14 indicações ao Grammy e ganhou cinco, incluindo um prêmio de realização de vida em 2020.