Indiciado por maus-tratos e pela morte de pelo menos 16 gatos, o psicólogo Pablo Stuart Fernandes Carvalho foi preso preventivamente na noite desta terça-feira, 25 de março. O caso revelado pelo site de notícias Metrópoles mostrou que o homem adotava gatos tigrados para fazer rituais macabros com os felinos.
Pablo Stuart estava na casa da mãe, que abriu os portões no momento da chegada dos policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA/PCDF). O suspeito não reagiu à prisão.
O inquérito policial que denuncia Pablo por tortura aos felinos foi enviado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na sexta-feira (21/3). O órgão formalizou a denúncia e encaminhou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A corte aceitou e expediu o mandado de prisão contra o psicólogo.
O indivíduo está na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira, 25 de março.
Entenda o Caso
A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais instaurou, em 13 de março, inquérito policial contra Pablo Stuart Fernandes Carvalho. A DRCA havia apurado que, desde o ano passado, o psicólogo procurava protetores de animais pedindo para adotar gatos de pelagem cinza e rajada. Um mês após uma adoção, ele inventava histórias para as doadoras afirmando que os bichos haviam sumido e pedia outro animal.
Ele começou a adotar em setembro de 2024. De lá para cá, foram diversos gatos adotados, todos da mesma pelagem. Pablo usava discurso emotivo para continuar adotando os bichinhos sem que as cuidadoras desconfiassem.
Após a divulgação inicial do caso, a maior dúvida era o que havia acontecido com os gatos. Agora, com áudios e depoimentos de testemunhas, a principal suspeita é que Pablo tenha matado ao menos 15 felinos.
Ainda não se sabe se o rapaz de 30 anos atuava com alguém ou sozinho. Também não é possível afirmar porque Pablo preferia gatos cinzas e rajados.
A defesa de Pablo nega todas as acusações.
Protetoras que doaram gatos ao suspeito contaram que após o caso ser revelado, pelo menos outras cinco cuidadoras surgiram para relatar que também entregaram bichinhos para o autor. É possível que o número de gatos adotados, maltratados e mortos por Pablo passe de 20.
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