
No Brasil, estima-se que entre 5 a 20 pessoas em cada 100 mil habitantes convivam com a Esclerose Múltipla, doença que acomete principalmente jovens em fase economicamente ativa, de 20 a 50 anos, com predominância no sexo feminino, sendo uma proporção de três mulheres para cada homem.
Em fase inicial, seus sinais podem ser pequenas turvações na visão e mínimas alterações no controle da urina, sendo quase imperceptíveis, principalmente por ocorrerem e desaparecerem em pouco tempo. Porém, com o avanço da doença e dependendo dos locais afetados, a qualidade de vida dos pacientes é comprometida, apresentando sintomas como: fraqueza, fadiga, visão turva, dores crônicas e formigamentos. Além desses, 84% dos pacientes brasileiros não conseguem se locomover, apresentando quadros graves de espasmos musculares, condição conhecida como espasticidade.
A espasticidade é semelhante à cãibra, com a diferença de ser constante. A contração em um dos membros, geralmente inferiores, é permanente e causa dor ao indivíduo, além de enrijecimento muscular, levando à grandes dificuldades de locomoção. Muitos acabam se tornando dependentes, por não conseguirem mais executar atividades rotineiras simples.
O especialista no tratamento e acompanhamento da doença é o neurologista. O paciente precisa fazer visitas regulares ao médico, além de sessões de fisioterapia. A equipe multidisciplinar é de extrema importância, principalmente nos casos de espasticidade. Com ela e o tratamento adequado é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Em janeiro deste ano, o governo federal anunciou a criação da Coordenação Nacional dos Raros, que acompanhará a situação de pacientes com diagnóstico de doenças raras, entre elas a esclerose múltipla. A divisão ficou a cargo da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
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Primeira-dama Michelle Bolsonaro |
Na ocasião, primeira-dama Michelle Bolsonaro, ressaltou a importância da nova coordenação. “A inclusão e qualidade de vida das pessoas com síndromes e com doenças raras, além das pessoas com surdez e outras deficiências, com quem me identifico tanto, são a minha bandeira, esta é a minha luta. Reafirmo aqui que o Poder Público pode e deve agir ainda mais por estas pessoas no estudo e na disseminação do conhecimento sobre essas doenças e síndromes”, disse.
LINKS
Link para site da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM)
Link para Portal Minha Vida
Link para pesquisa internacional sobre Esclerose Múltipla
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