segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Marcha em prol da zoofilia ganha ruas da Alemanha


Na Alemanha a descriminalização da zoofilia vem ganhando cada vez mais espaço. Na semana passada, manifestantes foram às ruas do país defendendo a legalização da prática de sexo entre humanos e animais.

Zoófilos acreditam que é aceitável ter intimidade sexual com um animal e querem que o movimento "arco-íris" LGTBQ+ adicione um Z ao seu nome.

Não, você não leu errado.

Em 2013, a Alemanha aprovou uma lei que proibiu a zoofilia no país, estabelecendo multa de quase 25 mil euros para esse tipo de crime. Na ocasião, o governo alemão apresentou um levantamento, em que afirma que cerca de 500 mil animais eram mortos por ano após sofrerem abusos sexuais. Naquela mesmo ano, um membro do Zeta (Engajamento Zoófilo para a Tolerância e a Informação, na sigla em alemão), afirmou que cerca de 100 mil alemães praticavam zoofilia.

Em 2016, a Suprema Corte Alemã negou o pedido de dois cidadãos que questionaram a lei estabelecida em 2013. Em sua solicitação à justiça, os dois alemãs argumentaram que as normas existentes, que os proibiam de praticar seus desejos, eram inconstitucionais, pois violavam seu "direito à autodeterminação sexual". O tribunal, sediado na cidade de Karlsruhe, negou o pedido afirmando que a proibição determinada pela legislação era justificada. Segundo a corte, proteger o bem-estar dos animais, o que inclui evitar que eles sejam vítimas de ataques sexuais, é um fim legítimo da lei – que, assim, não sofreu alterações.

Mas os defensores da zoofilia não se deram por vencidos. O resultado vimos na última semana nas ruas da Alemanha.

Os organizadores da Marcha do Orgulho da Zoofilia declararam que estão avançando na pressão ao governo alemão para mudar a lei, ganhando o apoio da grande maioria.

Durante a marcha, em entrevista divulgada pelo site RUPTLY, um dos manifestantes pró-zoofilia defendeu o conceito de relações sexuais com animais. De acordo com o manifestante, o sexo com animais deve ser descriminalizado porque “é muito mais fácil construir um relacionamento com animais do que com humanos”.

A militância pró-zoofilia está espalhada por todo o mundo.

Em 2016, o Canadá legalizou parcialmente a prática da zoofilia, após um conturbado julgamento, envolvendo um molestador sexual, acusado de abusar de de suas próprias enteadas. Uma decisão que chocou a comunidade que luta em defesa da proteção e dos direitos dos animais.

A questão envolvendo a prática da zoofilia é muito mais profunda. Estudos demonstram que criminosos sexuais que abusam de animais, frequentemente também abusam de crianças. Exatamente como aconteceu no caso do julgamento no Canadá. Um estudo realizado em 1983 pelos pesquisadores DeViney, Dickert e Lockwood detectou que 88% dos casos de abusos contra animais ocorreram em famílias onde também houveram registro de abusos contra crianças.

Desta forma, alguns estados norte-americanos (Flórida, Virgínia, Arizona, Carolina do Sul e Massachusetts) introduziram leis que obrigam o estudo em conjunto de denúncias de crueldade contra animais e denúncias envolvendo crianças atendidas pelos serviços de proteção infantil.

Vale também ressaltar que o ativismo pró-pedofilia também vem ganhando espaço,através de ações de normatização da prática sexual entre adultos e crianças.

"A ⁠tolerância é a última virtude de uma sociedade depravada". Quando uma sociedade imoral violou descaradamente e orgulhosamente todos os mandamentos, ela insiste em uma última virtude, a tolerância com sua imoralidade. Não tolerará condenação de suas perversões. HUTTON GIBSON



Link para matéria sobre legalização da zoofilia no Canadá

http://www.ideiasbarbaras.com/2016/06/sinal-verde-para-zooflia-sinal-amarelo.html

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