sábado, 15 de setembro de 2012

Vírus: este vilão pode estar num consultório odontológico!

Muitas doenças são contraídas em consultórios odontológicos. A hepatite B é a mais comum delas. Há medidas muito práticas e simples para se obter um atendimento seguro e sair do dentista com os dentes lindos e a saúde intacta. 

Cuidados indispensáveis com higiene já são bem conhecidos, embora nem sempre praticados — na prevenção de contágio por vírus. Alguns dependem de atitudes absolutamente pessoais, como utilizar camisinha ou cobrar o uso de seringas descartáveis, no caso da prevenção da Aids. Outros, de se estabelecer controle rigoroso, como o feito nos bancos de sangue. 

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro constatou que 44% dos dentistas com especialidade cirúrgica contraíram hepatite B no consultório. O que prova que o controle de infecção no local de trabalho deve ser de grande responsabilidade do dentista. A preocupação se justifica. No caso da hepatite B, por exemplo, uma gotícula de sangue é suficiente para provocar contaminação. 
Como medidas preventivas, você pode e deve verificar se o dentista: 

Lava as mãos antes do tratamento e depois dele. 

Usa avental, gorro, máscara, óculos de proteção e luvas. 

Esteriliza todos os instrumentos. Se você não tiver certeza, pergunte. É seu direito receber informações sobre os procedimentos adotados. 

Cobre as superfícies do consultório (mesas e cadeiras) com filme­ plástico, trocado a cada intervalo. As que não forem, devem ser limpas e desinfectadas entre as consultas. 

Tenha conjuntos de instrumentos para alterná-los - enquanto usa um, o outro é esterilizado. 

Indica o uso de anti-séptico bucal durante o tratamento. 


Fique Atento 


O vírus da hepatite C tem um alto índice de resistência, podendo sobreviver até por 3 dias na superfície de um instrumento que tenha tido contato com sangue contaminado. 

Instrumentos fervidos em água ou lavados com álcool não podem ser considerados esterilizados uma vez que o vírus da Hepatite é resistente a estes métodos. 

Apenas no Brasil, estima-se que de 3,5 a 5 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da Hepatite C. 

A Hepatite C é considerada pela Organização Mundial de Saúde como a maior epidemia da história da humanidade, atingindo mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. 

No Brasil o projeto de Lei 235/2007, obriga os profissionais que trabalham com instrumentos e utensílios cortantes ou perfurantes a desinfetá-los e esterilizá-los antes de sua utilização.

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