7 deputados do PSL
Carlos Jordy (RJ)
Delegado Waldir (GO)
Eduardo Bolsonaro (SP)
Felipe Francischini (PR)
Helio Fernando Barbosa Lopes (RJ)
Joice Hasselmann (SP)
Marcelo Alvaro Antonio (MG)
3 deputados do PT
Gleisi Hoffmann (PR)
Marília Arraes (PE)
Reginaldo Lopes (MG)
3 deputados do PSB
Alessandro Molon (RJ)
JHC (AL)
João Campos (PE)
3 deputados do PSD
Flordelis (RJ)
Otto Alencar Filho (BA)
Sargento Fahur (PR)
2 deputados do PR
Josimar Maranhãozinho (MA)
Tiririca (SP)
1 deputado do PSOL
Marcelo Freixo (RJ)
1 deputado do PSC
André Ferreira (PE)
1 deputado do PRB
Celso Russomano (SP)
1 deputado do PROS
Capitão Wagner (CE)
1 deputado do PV
Celio Studart (CE)
1 deputado do Avante
Pastor Sargento Isidório (BA)
1 deputado do DEM
Kim Kataguiri (SP)
1 deputado do Novo
Marcelo Van Hatten (RS)
1 deputado do PMN
Eduardo Braide (MA)
Os demais 486 deputados eleitos foram "puxados" para a Câmara com os votos dados aos partidos e aos demais candidatos. Isso ocorre porque o sistema de eleição para a Câmara dos Deputados é o proporcional.
Nesse sistema, nem sempre o candidato mais votado é o que obtém a cadeira na Casa, como ocorre, por exemplo, na eleição pelo sistema majoritário – usada no Senado e em cargos executivos (presidente da República, governadores e prefeitos).
Fica bem óbvio que este esquema nunca vai gerar um retrato real de representatividade do eleitorado.
Não bastasse a derrota do voto impresso, ontem começou uma nova agonia para o eleitor brasileiro. Uma Comissão da Câmara dos Deputados que analisou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 125/11, aprovou o parecer da relatora, Renata Abreu (Podemos-SP) que institui o chamado "voto distrital" no sistema eleitoral brasileiro. Foram 22 votos favoráveis e 11 contrários. O texto agora irá ao Plenário.
A PEC, que originalmente tratava de eleições próximas a feriado, virou uma das mais complexas tentativas de reforma eleitoral no país. O único destaque que foi acolhido retirou do texto a possibilidade do sistema conhecido como "distritão misto" a partir das eleições de 2026.
A relatora apresentou novo parecer aos deputados ontem, com a adoção do chamado "voto preferencial", usado nas eleições da Irlanda e do estado de Nova York. Nele, o eleitor vota em cinco candidatos por ordem de preferência. A cada totalização de votos, o candidato com menos votos é eliminado, e os votos dados a ele são encaminhados a outros candidatos, de acordo com a ordem de preferência dos eleitores. A proposta é que essa nova estruturação do sistema eleitoral entre em operação nas eleições municipais de 2024.
Essa situação exprime bem a dualidade dos dias de hoje: voto impresso e mais segurança eleitoral não pode, mas é totalmente aprovável um tipo de eleição onde o eleitor invés de votar em um deputado estadual e um federal, vai ter que fazer um lista de cinco de cada. Parece piada. Mas não é.
Em que planeta esses parlamentares vivem? Muita gente não é capaz de fazer uma "colinha" básica para o dia da eleição, que dirá listas intermináveis. Ah, mas quando o tema é de benefício da classe política pouco importa o sacrifício dos cidadãos.
A verdade é que se fosse realmente para mudar as coisas e tornar o sistema eleitoral apto a ser um reflexo verdadeiro da sociedade, seria necessário alterações significativas que buscassem o equilíbrio em um novo tipo de método eleitoral.
Enquanto isso não acontece, continuamos sendo reféns de um parlamento que legisla em causas próprias, com raras exceções, sempre agindo em acordos e negociatas, descartando, na grande parte das vezes, os anseios da população. Seguimos acompanhando as cenas dos próximos capítulos dessa "novela".
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