Dia dos Namorados. Já passou, eu sei.
Mas você sabe como surgiu a ideia de dedicar um dia especial aos que se amam?Pois bem, eu também estava curiosa para
descobrir.Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados.Um das muitas versões remota aos tempos aureos do Império Romano, mais espeficicamente a um festival popular: a Lupercália. De acordo com a tradição, os romanos invocavam o deus Lupercus para manter distantes os lobos que vagavam próximos às casas. Como tinham seus pedidos atendidos, eles ofereciam um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Ah, mas o que tem isso haver com os namorados? Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada por todo aquele ano.
Já na Europa e nos Estados Unidos, a história é outra. Lá é tradição comemorar a data no dia 14 de fevereiro, Valentine’s Day, em homenagem ao Padre Valentine. Em 270 a.C., o bispo romano Valentino desafiou o imperador Claudius II que proibia que se realizasse o matrimônio e continuou a promover casamentos. Para Claudius, um novo marido significava um soldado a menos. Preso, enquanto esperava sua execução, o bispo Valentine se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro, Asterius. E, com um milagre, recuperou sua visão. Para se despedir, Valentine escreveu uma carta de amor para ela. Foi assim que surgiu a expressão em inglês "From your Valentine". Mesmo tido como santo pelo suposto milagre, ele foi executado em 14 de fevereiro. Triste, muito triste...Entre os judeus, o Dia dos Namorados, é comemorado desde tempos bíblicos, no 15º dia do mês hebreu de Av, sendo celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Nos tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos.No Brasil, a origem da data tem um toque adicional de capitalismo. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes está baixa. A idéia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
Bom, agora que esclarecemos o “mistério”, vamos ao resto...Agora imaginem a cena: Uma quadra de esportes, numa escola primária, cheia de crianças, às 7 da manhã. No cantinho um menino de 8 anos, parado, com um presente na mão. Ele agaurda as filas de crianças passarem por ele, pois está esperando alguém especial: sua amada. O momento da entrega é bem rápido. Eles se encontram, se cruzam, trocam olhares e poucas palavras. A fila continua andando e o encontro tem que ser breve. E assim o presente trocou de mãos. Uma graçinha.
Mas essa história não começou nesta cena.Voltando no Tempo...
Três dias antes, o menino da nossa história pergunta para a mãe:- Mãe, o que menina gosta de ganhar de presente?
- Menina? Menina gosta de perfume, bombom, maquiagem, flor... responde a mãe.- E bolsa? - pergunta o menino.
- Bolsa também é legal. - afirma a mãe.- Então é isso que eu quero dar de presente para Melissa.
- É aniversário dela? - pergunta a mãe.- Não – responde simplesmente o menino.
E nesse espaço após o Não, a mãe entendeu para que e o porquê do presente: Dia dos Namorados.Imagino que para qualquer ser humano é dificil a descoberta do estar apaixonado. Dificil porque deixamos de ser nossa prioridade. Tornarmos o outro o centro do nosso universo.
E ali, naquele momento, a mãe pode ver que seu pequeno menino já começava esta jornada do sentimento. Não que ela quisesse queimar etapas ou incentivar sentimentos precoces. Mas naquele momento o mais importante era ajudá-lo a plantar a semente da confiança em si próprio, da cumplicidade entre mães e filhos.E sem pestanejar a mãe perguntou:
- De que cor tem que ser a bolsa?O rosto do filho se iluminou com o mais lindo sorriso, emendado por um longo abraço.
- Pode ser vermelha ou rosa. - falou finalmente o menino.E que cores poderiam melhor representar esse que é o mais lindo dos sentimentos?
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