Esta semana, internautas de todo o Brasil ficaram perplexos diante das declarações de um padre da cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo.
O sacerdote usou o momento do sermão da missa para atacar o presidente Bolsonaro. Em suas palavras, o padre agrediu verbalmente o presidente, chegando ao ponto de chamar Jair Bolsonaro de “bandido”. Porém, o ápice de todo essa sandice foi quando o sacerdote declarou que os fiéis que votaram em Bolsonaro deveriam se confessar.
Como já era esperado, as declarações do padre, além de chocarem os fiéis, provocaram polêmica entre o clero católico.
O conhecido Padre Zezinho, de 79 anos, considerado o precursor do movimento dos padres comunicadores no Brasil, escreveu um texto no qual, sem citar nomes, repreende a atitude do colega sacerdote.
“Padre deve trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”, escreveu Zezinho.
Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito dos limites do engajamento de padres na política, mas essas normas são historicamente desrespeitadas, a começar por bispos que ajudaram na fundação do PT. O enraizamento do comunismo dentro da Santa Igreja também é fonte de acirrados debates entre alas católicas.
Aos 79 anos, autor de 103 livros, com 1.700 músicas gravadas e estrela de CDs que já venderam mais de 20 milhões de cópias, Padre Zezinho ainda deixou mais um recado ao colega de sacerdócio.
“O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”, acrescentou Pr. Zezinho.
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